Quem manda mesmo?
Antigamente as pessoas
viviam isolados em pequenos grupos familiares.Depois, resolveram se agrupar em
aldeias.Foi aí que começou toda a confusão da cidade e da exploração de uns
pelos outros.
Quando as pessoas eram sós, havia certa ordem
e consenso entre eles.Mas, tudo isso desapareceu quando se criou a ideia de
reino, feudo e império.Porque, para sustentar a ociosidade e os banquetes dos
senhores, criou-se o imposto.
Com isso, você
começou a sustentar seu amo e a obedece-lo!E seu amo tinha poder de vida e morte
sobre você.A Justiça não tinha leis rígidas e a condenação não era diretamente
proporcional ao crime mas, ao grau de importância de sua amizade com o amo.
Logo em seguida
surgiram leis, nem sempre escritas mas, baseadas em usos e costumes.Evoluiu, em
alguns países, para leis guardadas e exercidas pelo clero.Em outros, foram
criados os códigos, que eram uma compilação de leis de usos e costumes, para
impedir a proliferação da bandidagem.
Hoje, na
Democracia, o povo paga impostos e pode pedir contas dos gastos feitos com
eles.Em alguns estados é tão efetivo que os governantes procuram adivinhar os
desejos de seus cidadãos.Suécia e Noruega são os exemplos disso.
Bem diferente,
acontece nos países que foram colonialistas ou colonizados.Há um sentimento
arraigado de servilismo e subserviência.
Embora
sabendo-se que quem paga é quem manda, na maior parte dos países ocidentais, os
cidadãos, embora conscientes de seus direitos, não tem tido a força necessária
para impor sua vontade e exigir que a lei seja cumprida de modo imparcial.E é
por essa única razão, que os políticos praticam abusos e desvios de dinheiro.E
a Justiça virou injustiça.
Há pouco tempo, fiquei
embasbacada com a ação de uma pessoa excêntrica: ele desceu de uma Tucson, de
chinelas havaianas, bermuda velha e camiseta velha.Entrou num bar chique e
algumas pessoas frescas o olharam com censura.Mas, os amigos o receberam com
petiscos e cerveja e se juntaram a ele.Pouco depois, ninguém mais via sua
aparência descuidada.Um garçon disse que não podia entrar de chinelas havaianas
e ele:
-Olha, eu pago minhas contas,
meus impostos e não devo nada pra ninguém.No dia em que tu pagues minhas roupas
ou minhas contas, ou quando eu te pedir fiado, aí tu podes reclamar.Mas,
enquanto eu me bancar, não te devo satisfações e tu me deves respeito...
Seus colegas
aplaudiram.Outros resmungaram “cria mimada”, “riquinho metido a besta”.Mas,
ninguém pode negar que ele estava com razão.
Está na
hora de seguirmos um líder!Alguém que conheça seus direitos e deveres.Está na
hora de mandarmos na Justiça, de exigirmos prestação de contas, de cobrar que o
dinheiro fique em nosso estado, na nossa cidade e não no governo central.Aí teremos controle
absoluto dos gastos e das prioridades.
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