Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Quem manda mesmo?



                             Quem manda mesmo?

                            Antigamente as pessoas viviam isolados em pequenos grupos familiares.Depois, resolveram se agrupar em aldeias.Foi aí que começou toda a confusão da cidade e da exploração de uns pelos outros.
                             Quando as pessoas eram sós, havia certa ordem e consenso entre eles.Mas, tudo isso desapareceu quando se criou a ideia de reino, feudo e império.Porque, para sustentar a ociosidade e os banquetes dos senhores, criou-se o imposto.
                             Com isso, você começou a sustentar seu amo e a obedece-lo!E seu amo tinha poder de vida e morte sobre você.A Justiça não tinha leis rígidas e a condenação não era diretamente proporcional ao crime mas, ao grau de importância de sua amizade com o amo.
                              Logo em seguida surgiram leis, nem sempre escritas mas, baseadas em usos e costumes.Evoluiu, em alguns países, para leis guardadas e exercidas pelo clero.Em outros, foram criados os códigos, que eram uma compilação de leis de usos e costumes, para impedir a proliferação da bandidagem.
                               Hoje, na Democracia, o povo paga impostos e pode pedir contas dos gastos feitos com eles.Em alguns estados é tão efetivo que os governantes procuram adivinhar os desejos de seus cidadãos.Suécia e Noruega são os exemplos disso.
                                Bem diferente, acontece nos países que foram colonialistas ou colonizados.Há um sentimento arraigado de servilismo e subserviência.
                                 Embora sabendo-se que quem paga é quem manda, na maior parte dos países ocidentais, os cidadãos, embora conscientes de seus direitos, não tem tido a força necessária para impor sua vontade e exigir que a lei seja cumprida de modo imparcial.E é por essa única razão, que os políticos praticam abusos e desvios de dinheiro.E a Justiça virou injustiça.
                                  Há pouco tempo, fiquei embasbacada com a ação de uma pessoa excêntrica: ele desceu de uma Tucson, de chinelas havaianas, bermuda velha e camiseta velha.Entrou num bar chique e algumas pessoas frescas o olharam com censura.Mas, os amigos o receberam com petiscos e cerveja e se juntaram a ele.Pouco depois, ninguém mais via sua aparência descuidada.Um garçon disse que não podia entrar de chinelas havaianas e ele:
                                   -Olha, eu pago minhas contas, meus impostos e não devo nada pra ninguém.No dia em que tu pagues minhas roupas ou minhas contas, ou quando eu te pedir fiado, aí tu podes reclamar.Mas, enquanto eu me bancar, não te devo satisfações e tu me deves respeito...
                                    Seus colegas aplaudiram.Outros resmungaram “cria mimada”, “riquinho metido a besta”.Mas, ninguém pode negar que ele estava com razão.
                                    Está na hora de seguirmos um líder!Alguém que conheça seus direitos e deveres.Está na hora de mandarmos na Justiça, de exigirmos prestação de contas, de cobrar que o dinheiro fique em nosso estado, na nossa cidade  e não no governo central.Aí teremos controle absoluto dos gastos e das prioridades.

  



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