Nossas orígens estão descritas nas antigas mitologias.Porque cada história ou mito se fundamenta num fato reinterpretado por nós segundo nossa cultura(civilização) e nossos conhecimentos. Temos aí a mitologia suméria com a história da criação mais próxima do que deverá ter sido.E na mitologia suméria existe a narrativa mais precisa sobre o Edin, que seria uma espécie de jardim botânico e de fauna exótica trazidos para adaptação e colonização do planeta.
Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida
sábado, 23 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Castigare ridendo mores
Castigare ridendo mores
Sempre busquei a lógica da vida e da
educação.Para mim e para o resto do mundo a lógica passa pelo crivo da Ação e
Consequência, isto é, fez levou.
Mas, na ótica da Igreja e dos Latinos é do castigo
gratuito - só para mostrar poder e servir de exemplo.Se há uma tendência ao
erro e desagregação de costumes, a Igreja e a sociedade elegem um pobre diabo,
na maioria das vezes inocente, para servir de Judas de Aleluia!
Se alguém
critica essa arbitrariedade, eles alegam “temos que preservar os bons costumes!”.Traduzindo,
eles justificam sua arbitrariedade pela conservação do “status quo”, isto é,
manter o erro e os errados (das elites) a salvo da justiça.É a velha política
clerical do sacrifício de uma vida, cordeiro ou bode, para manter seu poder,
gerando medo e humilhação.
Não sou
contra o castigo do criminoso.Sou contra é a castigar quem nada fez ou deve, só
para aterrorizar o povo.Não somos cordeiros, estamos mais para onças.
Acho que,
se eu tivesse feito algum crime, minha atitude seria de humildade e
arrependimento.Mas, como pode alguém se arrepender do que nunca fez?O que eles
conseguem com isso é a revolta e o ódio dos inocentes injustiçados.
Aliás, o
pouco respeito que se possa ter para com a Igreja, o Estado e a Justiça, acaba
nesse exato instante em que se percebe que eles erraram de propósito, com
vistas a ganhar, não o seu respeito mas, o seu medo.
Não devo respeito ou humildade a quem
erra e castiga as pessoas inocentes.Se as pessoas quiserem meu respeito, ao
invés de castigar o cidadão de bem, vão caçar bandidos no seu reduto.Se os
vencerem, recuperam parte do meu respeito.Sim, parte, porque para ter meu
respeito total, teriam que me devolver os bens que me confiscaram e deram a outros.Se acham que não devem ou que não
precisam do meu respeito, colham o minha indignação e agüente as conseqüências da
guerra implacável que farei contra essa aberração de costumes.
O pior,
nessa história de 5ª é que os pais condenam seus filhos sem sequer lhes dar a
chance de explicar o que não houve.Muitos pais expulsam seus filhos de casa em
nome da moral e dos bons costumes, entregando-os ao inferno do submundo da
prostituição e das drogas.Isso é Justiça?Só se for para os inimigos de seus
filhos!
O papel dos pais é proteger suas crias contra
quem for, mesmo contra Deus.Nunca esperem que eu admire Abrahão por tentar
imolar seu filho a um Deus déspota e sanguinário, antes, pelo contrário, abomino
quem imola seus filhos na fogueira das vaidades de deuses estrangeiros.
Sou do tipo de pessoa a quem você não pode
pedir ou exigir compreensão para com os errados dos usos e costumes: eu nunca
errei.Me pedir isso é como pedir a um homem que entenda a cólica uterina – sem a
mínima condição!
Enfim, acho que acabou, definitivamente, a
era dourada da arrogância e da hipocrisia.Foram derrubados os últimos baluartes
desses quistos sociais, foram extirpados.Se houver recidiva, cirurgia radical
neles.
Então,
estamos conversados: chega de pão e circo que a minha paciência acabou.Fechem e
destruam essa arena de horrores, monumento ao despotismo e arbitrariedade.Abaixo
com os muros deste Coliseu macabro!
sábado, 16 de novembro de 2013
Decisões erradas
Decisões erradas
Ainda lembro
do rosto tristonho daquela senhora.Pouco ria.Trabalhava de sol a sol e não era
respeitada por seus pais, com quem morava.
Depois eu
soube da razão: ela era mãe solteira e, naquela época recuada e cheia das
brumas da ignorância, isto era um pecado imperdoável.Eu era amiga de sua filha,
talvez a única.Ninguém permitia que seus filhos brincassem com ela.
Talvez por
um mau conselho, tomou uma decisão errada: se humilhar para se redimir.A tudo
ouvia e calava.Nem mesmo quando o objeto da fúria das faladeiras era sua única
filha.
Ela não
sabia que certas pessoas covardes, só se dobram ao poder.Se ela tivesse ido
embora com sua filha, tivesse retomado sua vida, ela, certamente, teria
vencido.Era uma talentosa costureira, verdadeira artista.E, só para constar,
covardes adoram quem dá a volta por cima.
Sua decisão
errada lhe custou caro.E acabou com o futuro de sua filha.Ela quis enfrentar
seus problemas mas, problemas não se enfrentam do chão.Ela deveria ter se
permitido auto-estima e dignidade e tudo seria diferente.Isso ficou gravado em
minha mente.
Sempre vi com
reservas e muita frieza a atitude daquela gente.Assim que pude, sai daquele
ninho de cobras, reduto do atraso e da ignorância.
Na minha vida também houve
reveses.Financeiros e políticos.Só que eu não sou de chorar sobre o leite
derramado e nem de posar de vítima.Quando tudo aconteceu, fiz o que todo mundo
deveria fazer: mudar de ares e recomeçar.Nunca curti ficar aturando gente
recalcada que adora pisar em quem é melhor do que ele.Eu era muito
reativa.Muitas reações me custaram amizades pois, jamais aceitei ser
pisada.Meus pecados são meus e só dou conta deles a Deus.
Algumas
pessoas que resolveram me pisar, hoje se arrependem.Porque eu venci e eles
estão ainda se arrastando.Fossem estranhos, amigos ou parentes, falou,
levou.Ainda há gente que me pergunta porque não os visito.Outros se queixam de
solidão.Precisaria responder?Bom, essa foi a parte branda.A parte menos branda
resultou em mais de uma dúzia de indenizações por danos morais.Eu nem bati boca
– só abri uma ação contra a pessoa e ganhei.
O grande
pecado do ignorante é a prepotência e achar que sempre tem
razão.Principalmente, tentar torcer a lei como no Pequeno Rincão de Satanás,
onde vivi.Aqui, a história é outra, o juiz nem pense em se vender ou o
advogado.Farei a Corregedoria da Justiça saber dos deslizes e serei implacável,
doa em quem doer.
Sei que houve até
macumba para acabar comigo.Mas, quem tem a Deus, não teme o Diabo.De todas as
decisões que tomei, foi a de resgatar a minha dignidade a mais certa.E isso,
não importando a quem precisasse punir.
Se aquela senhora fizesse
como eu, hoje tudo seria diferente para ela e sua filha.Como já dizia uma amiga
minha “não se pode deixar essa gente se criar pra cima da gente!”
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