Dura lex sed lex
Estou
no meio de uma guerra.Contra os usurpadores de meus bens e meu destino.Meus
ancestrais juntaram um tesouro incalculável e ele foi usurpado.
Passaram-se muitos anos, mas os usurpadores, confiantes e tranquilos,
jamais poderiam esperar que alguém da família que eles roubaram fosse
questionar.Por no hospício o meu bisavô foi a 1ª maldade.Caluniar as herdeiras,
foi a 2ª.Incitar ao assassinato de outro membro, foi a 3ª.Alguém pode
argumentar ”que provas você tem?” E eu posso rebater “manda a jurisprudência em
crimes onde o mandante é desconhecido que se examine a quem foi proveitoso a
eliminação de herdeiros”.Então, está muito claro.Quem poderia aproveitar essa
situação?Os usurpadores lá estão, na posse dos bens dos herdeiros legítimos.
Tais
pessoas contaram com orientação jurídica, poder lhe apoiando e a ignorância e impotencia
dos herdeiros.O seu demônio particular agiu livremente, como se não houvesse um
Deus nos céus e uma Justiça na terra.Zombaram da justiça e pisaram em cima das
leis de sucessão hereditária, levando a herança diretamente aos herdeiros
COLATERAIS.
Entre
outras coisas, tirar qualquer chance dos herdeiros terem bons casamentos, boa
formação escolar foi o complemento macabro.A calúnia, a internação compulsória,
o empobrecimento e a destruição da credibilidade dos herdeiros foram meios
usados sem a menor sem cerimônia – aliás, repetidas vezes.
Bem,
oponente:não sou o meu bisavô, não sou mais criança, não sou uma despossuída e
muito menos ignorante.Principalmente, tenho consciência de que o roubo de meus
bens (e o que sofri em consequência), me tornaram forte.Eles não sabem ou não
se importaram de saber que carregar pedras, fortalece os músculos.Ter que ouvir
o que não merecia e ter que calar, ter que passar privações por ter sido
roubada, ter que enfrentar a escória da humanidade, mais e mais me convenceram
de que devo acabar com a festa deles, financiada com meu dinheiro.Eles é que
eram os pobres diabos.Eu, era uma rica herdeira.Eles são os ladrões.Eu, sou a
parte ofendida e prejudicada.Então, chega de se locupletar com meu dinheiro.
Enquanto os ladrões moram bem, nas minhas propriedades, eu pago
aluguel.Justo eu, que tive que estudar e trabalhar duramente, enquanto eles
usufruiam do que não lhes pertence.Esses inúteis, que jamais trabalharam e
estudaram.Só se dedicaram ao roubo, estelionato, abigeato, ocupação e
posse.Embora isso possa ser comum, não é normal, nem certo, nem justo.Se
alguém, por bajulação, possa estar de acordo com eles, essa pessoa sem
personalidade é cúmplice de um crime qualificado e poderá ser acionada também.
Oponente:não tenho pena de você, tenho muito nôjo!Você calculou e
premeditou seus crimes enquanto teu mestre estava a solta.Agora, ele está preso
nos subterrâneos e bem vigiado.O teu mentor está incomunicável e não terás a quem recorrer.Não estamos em
“1984” de George Orwell, mas o grande Irmão te vigia por todos os lados.O
Grande Irmão é à prova de propina, de ameaça ou chantagem.Estás no mato sem
cachorro.O Grande Irmão não perdoa deslizes, não confia em ladrões, não ouve
argumentações.Ele VÊ tudo.Imaginaste que um dia estarias sendo vigiado a cada
passo?Ora, homem de pequena fé!Gente como você nos obriga a ter toda essa
segurança...Estamos fazendo uma varredura, estamos passando nos filtros e só
aqueles que forem dignos (pelos parâmetros do Grande Irmão) é que merecerão o “Paraíso”.Para
ele, de nada vale Eminências autoungidas.Para ele, que tudo vê, importam os teus
atos e não fatos ligados a circunstâncias obscuras.O teu passado te condena.A
tua palavra não tem mais credibilidade.É teu fim.
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