Coisas de pobre...
Embora a
contra-gosto, tenho que dar razão ao Caco Antibes: Pobre é o Ó do borogodó.
Pobre é o ignorante-mor mas, gosta
de dar palpite como se soubesse de alguma coisa.Educação?Não sendo a dele, ele
sabe tudo!Criação de filhos?Embora acabe gerando drogadinhos e mães-solteiras,
ele dá sermão nos outros.É, simplesmente irritante como pobre é sem noção e não
se situa...
Se ouve
uma discussão, se mete e toma partido.Quem chamou o miserável na
conversa?Ninguém!Mas, em se tratando de estupidez, ele tem que dar sua
contribuição massiva...Nessa hora, ele se sente “cidadão”, opinando sobre o que
não sabe e muito menos lhe diz respeito.
Por
falar em respeito, pobre não sabe o que é isso: se mete na vida alheia, visita
sem ser convidado, opina sem ter razão e sempre está do lado errado.Pobre tem é
corporativismo, não solidadariedade.Pobre, realmente, é o fim da picada...
Se a
filha de um rico engravida, o pai, discretamente faz um aborto e tudo segue sem
traumas.Mas, se a filha do pobre engravida, rola o maior escândalo, põe a filha
para a rua em nome da moral(ele nem sabe o que é isso).O mesmo acontece com
filhos drogados.Filho de rico vai para uma clínica e depois de um tratamento de
choque(o pai lhe tira todos os privilégios), o moleque “se regenera”.Mas, o
pobre faz escândalo, põe o filho pra rua, e acha que fez “o que era certo”.As
ruas ganham mais um drogado e o tráfico mais uma mula.Na verdade, mula é o pai
pobre e fiasquento.
O mais
irritante no pobre é a justificativa “o que que os outros vão dizer?”Quem se
importa com ele?Os outros não querem é ser incomodados, e cagam e andam para o
pobretão preocupado com a opinião alheia.
Certa
vez, quando extrapolei e disse e fiz montes de absurdos veio um pobre com a idéia
“o que que os outros vão dizer?”E u respondí “os outros?Fodam-se!”Afinal, eu pago
minhas contas, meus impostos e meu dízimo.Não devo nada para ninguém.E não
admito opinião furada na minha vida.Nem puxo conversa atoa para não ter que dar
um esporro em alguém inconveniente.Depois de batalhar duro e vencer sozinha, eu
me respeito e me admiro.E não é nenhum papa-óstias que vai me assustar com o
bicho-papão.Se um dia desejaram meu respeito, a mostra de sua burrice, sempre
repetitiva, acabou de perder de vez qualquer respeito e consideração.
Quando
criança eu ouvia “a língua do povo é o chicote no lombo...”Significa que a
Igreja usava os fofoqueiros como fator moderador.A essas alturas do campeonato,
irritada com tanta intromissão, vi e me omití quando alguém surrou uma
linguaruda.Era merecido!A Igreja que a defenda!Não é o advogado do
Diabo?Confesso que poucas coisas me deram mais prazer do que ver aquela língua
de trapo levar uma surra merecida e postergada há muito tempo.Advinha quem
sentiu pena da “coitada”?Os pobres!Pobre fez do fuxico o esporte nacional, mais
apaixonante que futebol e carnaval.É claro que defenderiam seu expoente máximo
da maledicência.
Caco Antibes: meus respeitos!
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