Qual a ordem das coisas?
Desde
criança que eu tentava entender o que era “a ordem natural das coisas”.Havia
visível conflito entre ética e moral e essa dita ordem.No entanto, nunca houve
preocupação com nosso futuro ou nosso sucesso, haja visto que as violações à
ética e à moral não eram punidas.Pelo menos, quanto aos mais abonados.
Sempre
cumpri à risca com meus deveres sem jamais questionar.Mas, quando caiu a ficha,
me perguntei “que espécie de pessoa estúpida sou eu, que estou sendo roubada,
passada para trás e sendo ética?”Nesse mesmo dia, nasceu algo que não mais me
deu Paz: a revolta com a dicotomia do sistema.
Quando
era criança, a herança de meu avô foi roubada.Para os outros, tudo bem.Para
mim, embora as pessoas tentassem amenizar a perda, eu entendí que esse prejuízo
seria uma mudança radical em minha vida, daquele tipo que torna as perdas irreversíveis
em todos os setores de nossa vida.
Mas,
tentei seguir “o curso normal das coisas”, isto é, estudar e ter uma
formação.Mas, descobri que até aí existiam aqueles chupins que te roubam o
ninho ou deixam suas crias no mesmo para
você criar.Não faltou gente em querer ocupar meu lugar na vida e, por meio de
calúnia e difamação, me jogaram pra escanteio.
Mesmo
assim, obtive um sucesso relativo.Então surge em minha vida aquilo que as
pessoas convencionaram chamar de “príncipe encantado”.Bonito, bem sucedido,
oficial do Exército – era mais de que eu imaginava.Mas, então se intrometeu
entre nós uma prima invejosa.Aquela mesma cujo pai vendeu nossa casa e nos
deixou na rua.Ela, embora sendo casada, se achava merecedora de um homem
assim.A mãe dela a apoiou, por absurdo que pareça.E quanto a mim?Como sempre
fiquei no prejuízo, proibida pela família de divulgar esse fato.Não sei o que
ele significava para ela.Uma aventura?Para mim, ele era a resposta de Deus às
minhas preces: com um plano de saúde ótimo, uma pensão excelente e uma posição
de destaque.E, tive que sofrer tudo isso calada.
Então,
voltando ao conflito entre ética, moral e “a ordem natural das coisas”, entendí
o porque disso: somos educados, não para termos sucesso mas, para não discutir
os deslizes dos favoritos.Somos, em suma, os “lulus” criados pelos annunakis
para fazer o trabalho duro e sujo.Daí eles veem e recolhem o fruto de nosso
esforço como se fosse deles.Devem pensar “para que esses híbridos querem
sucesso, príncipe encantado, saúde e tudo mais?Eles são só escravos!”
Nessas
horas se entende por qual razão certas pessoas se julgam acima da lei: porque a
lei foi feita para os “lulus”, os “escravos” e não para os senhores e seus
mestiços.
O
que eu mais lamento, é ter descoberto essa mentira muito tarde.Se fosse há 40
anos atrás, eu teria chutado o balde, virado as costas ao sistema e ido buscar
meu espaço.E, não foi por falta de advertência: o marxismo pregava que a “religião
é o ópio do povo”, que os mandamentos e leis são para os proletários e não para
as elites.E que as igrejas, ordens filosóficas e irmandades apoiam essa maldade
institucionalizada.E tudo isso é a verdade, nada mais que a verdade nua e
crua.O sitema se apoia em mentiras, ilusões e injustiças.E cria um estado
policial, ditatorial para garantir que suas trapaças se perpetuem...
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