Nossas orígens estão descritas nas antigas mitologias.Porque cada história ou mito se fundamenta num fato reinterpretado por nós segundo nossa cultura(civilização) e nossos conhecimentos. Temos aí a mitologia suméria com a história da criação mais próxima do que deverá ter sido.E na mitologia suméria existe a narrativa mais precisa sobre o Edin, que seria uma espécie de jardim botânico e de fauna exótica trazidos para adaptação e colonização do planeta.
Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Musa de qualquer estação
Abrigo de griffe,
tênis da Olimpicus,
meias da Adidas,
mochila importada e
óculos da Chili Beans.
Fashion em toda estação.
Smartphones
Minha amiga Artheme deu
uma definição aos smartphones:
"Bonitinhos mas, ordinários -
Nelson Rodrigues assinaria isto"
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Crônicas dos anos rebeldes
Crônicas dos anos
rebeldes
Fomos
criados num mundo onde as pessoas pregavam perfeição, disciplina e bons
exemplos.Mas, só pregavam!
Chegar em
casa, borbulhando de felicidade e dizer “tirei dez em Física!” era puxar
briga.A única resposta azeda era “não faz mais que tua obrigação!”.
Ter algum
problema e ficar sensível, era abrir a porta para o capeta: “engole o choro!”, “já
tenho problemas reais, guarda os teus imaginários!”
Por tudo
isso, além do Vandré, Chico Buarque começou a fazer parte de nossa trilha
sonora.Por exemplo: “deixa em paz meu coração, que é um pote até aqui de mágoa,
e qualquer desatenção (faça não!) pode ser a gota dágua!”
No
entender da geração de nossos pais, tínhamos tudo.Mas, para nós, faltava outro
tanto.
Não
queríamos um futuro igual para nós e nossos filhos.De mulheres que casavam
cheias de amor e ao longo da vida tinham que se contentar com um amor que
desandou.De jovens amordaçados, de pais e sociedade prepotentes.De ter que
aturar que as nulidades dessem as cartas e mandassem, sem mérito ou
valor.Não!Foi o fim!
Saímos
como um bando de Quixotes, combatendo moinhos-de-vento.Mas, a sanidade nos
alcançou e percebemos que teríamos que demolir esse sistema construído em solo “borrachudo”.E
então, construir algo sólido.Fomos minando os alicerces, derrubando os muros,
construindo pontes e baluartes.Então, o mundo que
tentou nos domar como a um leão de circo, errou pela última vez.
Fizemos as
trouxas e fomos construir um futuro nosso.Muitas vezes, distante de tudo mas,
por isso mesmo, mais feliz.
Hoje, mal
podemos crer que o panorama é outro.A autoridade não é auto-ungida e só é dada
a quem fez por merecer.E não foi “a lasso”.
Podemos ir
e vir em paz.Talvez encontremos alguns ladrões mas, arbitrários, jamais.
O
preconceito foi amordaçado pois, era um subversivo “incômodo” e perigoso.Os
usos e costumes mudaram desde a época dos hippies.Não mais pompa vazia e
circunstância hipócrita.Apenas, uma realidade mais leve e responsável, onde
cada um colhe o que planta, ao invés de roubar no quintal do vizinho.
Hoje, podemos festejar
nossas vitórias, sorrir de satisfação; e não precisamos esconder nossa educação
como se fosse um crime.Poucos irão se atrever a dizer que estamos melindrando “os
outros”.Melindrando porque?Porque o único mérito dos “outros” era impor a lei “a
pau”.
Lamento,
queridos!Nunca deixo para amanhã o festejo de hoje.A vida é muito curta para
ficarmos posando de modestos.A vida precisou ser vencida e subjugada para
podermos fruir a convivência.Para vocês, pão e circo, Carnaval e cinzas.Para
nós, é sempre Páscoa!
terça-feira, 11 de junho de 2013
Tomada de posição
Tomada de posição
Durante os
anos 60, após vivermos num mundo idealizado, houve um momento crucial.Aquele
momento em que você percebe que as leis existem
mas, são violadas, que as mulheres são humilhadas, que alcançar nossas
metas não seria um breve e feliz passo a passo.
Foi bem
nessa hora, quando a ficha caiu e a realidade apareceu em branco e preto de
pesadelo, que resolvemos tomar uma posição.Essa decisão nos custou muito caro
mas, se eu tivesse que escolher, faria tudo de novo.
Foi quando
aprendemos de vez, que as decisões trazem consequências.E não estou falando de
castigo divino mas, de colocar o inferno em nossa vida, sabendo que lutar era
imprescindível e que isso iria magoar pessoas que amamos.Por exemplo, seus pais
ficarem apreensivos, seu namorado ficar em dúvidas se teria alguma importância
em sua vida.Você sair compulsivamente em busca de uma mudança no mundo enquanto
deixava seu mundo de lado.
Foram anos
de perseguição, dor e sofrimento mas, o mundo que eu queria, valia qualquer
sacrifício.
Hoje, tantos anos depois, quando o mundo
mudou e se adequou a realidade, vemos que nossas lágrimas e nosso sangue foram
adubos.
Nossa meta
era vencer ou vencer...ou morrer.Não restava alternativa.
Muita gente perguntava “o
que te falta?”, “porque não podes aceitar a realidade?”.Talvez a resposta
esteja na doutrina que nos foi passada, de um mundo justo e igualitário...e
esse mundo estava cheio de falhas, prepotência e preconceito, impossível de
aceitar pelos nossos padrões.Em suma, nossos educadores, no afã de nos tornar “bonzinhos
e maleáveis” criaram monstros inflexíveis, para quem não havia meias medidas,
deixar pra lá ou se adaptar.Se nos era exigida a perfeição, passamos a cobrá-la
também.
Para quem
viveu amordaçado, respeitando quem não merecia, discriminando porque nos
exigiam discriminar, o nosso trabalho subterrâneo foi excelente.Fizemos um
mundo realmente igualitário, onde o preconceito tem que se calar e baixar a
crista.
Perdemos
nossa juventude mas, encontramos nossa paz.
Reformar o
mundo sem deixar escombros, não é para tiranos mas, para heróis.Somos
resilientes.Somos o que a dureza da luta nos fez.
Se as pessoas não
gostaram do resultado, da próxima vez, prestem atenção no que pregam e a quem
pregam.De repente, seus filhos poderão não ser os carneiros do rebanho mas, o
pastor.
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