Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Descendo a ladeira


Descendo a ladeira...

Revolta contra as falácias e mal-feitos, sempre houve.
Só que, em 2013 foi a gota d’água.Começaram os protestos de rua e de poucas bandeiras, multiplicaram-se as causas.De repente, havia tanta gente na rua, cada um com seu protesto que até se perdeu o foco.Daí, virou bagunça, com vandalismo e blackblocks.
Voltando a vaca fria, reclamávamos contra a Saúde, Educação, Segurança e Previdência.Mas, como esse país é democrático, outros cidadãos fizeram seus protestos.De repente, uns perceberam que os problemas são de todos.Outros, acham que os problemas são do PT.
Gente!Nunca foi nossa idéia destruir patrimônio.Mesmo porque, repor o que foi quebrado, sairá dos nossos impostos.Segundo Margareth Tatcher, “não existe dinheiro público, existe dinheiro dos impostos” e é só por isso que fomos às ruas: exigir o uso racional dos impostos e atender as prioridades do cidadão contribuinte.
Parece que, o Brasil perdeu seu foco: todos resolveram protestar, fazer greves e piquetes.
Só que, caro cidadão, você não está apenas lutando por seu direito.Você está atropelando o direito de ir e vir do contribuinte com suas greves.O direito à informação, que não chega pelo Correio e que tem gerado multas por atraso nas contas.O direito ao conforto de água, luz e Segurança.
Estamos cobrando uma conta atrazada desde o tempo do Império.Os desmandos e corrupção tem lá sua raiz.Mas, quem está pagando a conta é o povo, que nada deve pois, é contribuinte.Na verdade, nós não pagamos os impostos: eles são descontados na fonte e cobrados em serviços e produtos.Somos o contribuinte que mais tem razão de reclamar porque a Fazenda arrecada impostos para a “manutenção dos serviços essenciais” e não obtemos serviços satisfatórios!E ainda temos que pagar lotação durante a greve, ficar sem luz no apagão e com pouca segurança, já que saúde e educação já é um caos estabelecido.
Em que se pese as nossas razões, temos obrigação de dosar nossos protestos de forma racional e ordeira.Somos pessoas politizadas e não podemos agir como selvagens.Não podemos por em risco a vida de pessoas inocentes que só estão cobrindo um acontecimento.Pior que risco, transformar um protesto em batalha campal, onde nem se sabe direito quem é inimigo ou amigo.
Nunca antes fiz isto mas, sou obrigada a pedir ordem no galinheiro.Não confundam as coisas: protesto pacífico é uma coisa, batalha campal é outra.Enquanto as pessoas não tiverem o exato discernimento do que estão fazendo, fiquem no seu canto.Melhor assim do que ficar na cadeia, tendo que se explicar e não conseguindo.

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