As Missões
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Há poucos dias postei um artigo sobre o "Holocausto ameríndio".Acho que esse nome pomposo tirou a atenção do artigo.
Na verdade, eu queria denunciar o massacre dos índios de toda a América, que, em 1490 eram mais de 500.000 pessoas.
Hoje, vendo "A Missão", um filme com muito embasamento histórico, resolví postar a História de Sepé Tiarajú:
Na verdade, eu queria denunciar o massacre dos índios de toda a América, que, em 1490 eram mais de 500.000 pessoas.
Hoje, vendo "A Missão", um filme com muito embasamento histórico, resolví postar a História de Sepé Tiarajú:
Sepé Tiaraju agora é herói nacional
Lei sancionada pelo vice-presidente, em exercício, José Alencar, coloca o índio missioneiro Sepé Tiaraju, no mesmo patamar em que se encontram Tiradentes, Santos Dumont e Zumbi dos Palmares.
O projeto que elevou o índio Sepé a categoria de herói é de autoria do deputado federal gaúcho Marco Maia (PT) que festejou a nova lei, dizendo que "chegou a vez de prestarmos o devido reconhecimento à história de coragem e de luta pelo direito à terra de nosso herói Sepé Tiaraju."
José Tiaraju era corregedor da Redução Jesuítica de São Miguel na época em que Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri (1750), obrigando cerca de 50 mil índios cristãos a abandonarem suas cidades, propriedades e pertences, nas Missões. Foi Sepé Tiaraju, o destemido, que liderou a resistência. "Esta terra tem dono", teria dito o herói, à época.
Sepé morreu em combate, no dia 17 de fevereiro de 1756, enfrentando tropas portuguesas e espanholas na localidade de Batovi, hoje município de São Gabriel. Privados de sua liderança, dias depois, 1,5 mil índios foram dizimados, na batalha de Caiboaté.
Preferiria dizer que Sepé foi um grande homem, que honrou o seu povo e a terra onde nasceu. Mas já que o Brasil precisa de heróis, aí tem um, de verdade!
Fonte: Jornal Zero Hora
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