Exercício de gratidão
Há poucos dias, falando com um amigo muito querido, expressei-lhe a minha gratidão por tudo de importante que ele foi em minha vida. Senti que ele ficou pouco à vontade pois, sua modéstia não lhe permite vangloriar-se ou dar importância ao que ele fez e faz naturalmente.
Nessa seqüência, lembrei de outras pessoas, igualmente importantes para mim.
Qual a razão de sua importância?Dinheiro?
Seria status?Nada disso!!!É que essas pessoas chegaram em minha vida na hora certa e fizeram o que era necessário. Não foram grandes feitos ou presentes. Mas, na sua simplicidade, era a atitude que eu precisava. Como, um convite para tomar um sorvete quando você está só e triste. Ou, tomar um cafezinho, um expresso ou o que seja...mas, que ninguém antes lembrou!Ou, a ajuda espontânea e discreta quando você precisa. São atitudes que não tem preço...
Quando falei isso, vi olhares magoados de pessoas que estiveram mais próximas, que ajudaram mas, cheias de dedos e peias. E só quem já esteve precisando de ajuda sabe o valor
que tem a sensibilidade das pessoas generosas.
Muita gente diz que eu sinto desprezo pelo comum dos mortais eu esclareço: é pelos mortais mesquinhos, insensíveis e preconceituosos, que só enxergam aparências. Encontrei muitas pestes dessas em meu caminho. E foi por causa/culpa deles que comecei a valorizar as pessoas nobres e generosas e suas atitudes, por menores que fossem. Foi a escuridão da alma dos mesquinhos que me mostrou o brilho das pessoas generosas.
Hoje, eu posso dizer com certeza, que prefiro um cafezinho na companhia de amigos do que um champanhe na companhia de estranhos convenientes. O calor do café com amigos tem mais valor que o borbulhar do champanhe com estranhos. Isso, somado ao sorriso amável e sincero de um amigo, que te estima apesar dos teus defeitos e não pelo que és, faz toda a diferença.
Sempre que oro a Deus, agradeço sempre pelas pessoas maravilhosas que colocou no meu caminho... e pelas pessoas medonhas que fizeram o contraste mais acentuado entre pessoas generosas e mesquinhas. Como diria meu avô “não fosse a negritude da noite, as estrelas não teriam seu brilho...â€
Qui, 30 de Jun de 2011 6:12 pm
Hermeta Marly Coe <cloeartheme@...>
arthemegea Offline
Enviar e-mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário