Acontecimento insólitoMuitas vezes, eu fazia viagens astrais;algumas vezes espontaneamente, outras, propositadamente. Quando eu voltava, tinha a sensação de ter sonhado.Certa ocasião, foi um acontecimento insólito, que me deixou tão comovida que desatei a chorar no final de um ofício no Templo. Estávamos meditando, ouvindo um mantra na voz de uma soror e comecei a desligar da realidade. De repente, me vi voando sobre as nuvens, vendo lá embaixo as ruínas das civilizações pré-colombianas. Fiquei apavorada, com medo de despencar, mas então eu percebi que tinha em minha cabeça um chapéu com asas – o chapéu de Hermes;e era através dele que eu estava voando. Relaxei um pouco e curti a paisagem: era maravilhosa!Quando o ofício acabou, ninguém podia entender porque eu chorava tão copiosamente. Eu sabia mas, não deveria explicar. Sempre havíamos projetado ir ao Egito e, quando todos foram eu não pude ir. E eu sempre comentava a semelhança entre as pirâmides maias e as egípcias. Acho que meu desejo tão grande me transportou até as ruínas pré-colombianas. Porém, havia em mim um sentimento muito distinto de imensa nostalgia daquelas cidades e civilizações, como se sente quando de alguém que partiu.Hoje, quando examino esse fato, entendo que nossas almas realmente reencarnam. Talvez, eu seja a reencarnação de uma pessoa que viveu naquela época e civilização. Talvez, minha alma sinta saudades da cidade onde viveu há séculos atrás. E pode estar aí a explicação para o meu fascínio pelas civilizações pré-colombianas.Além de tudo isso, ficou a sensação de ter visitado esses lugares numa espécie de viagem transcendental.
Nossas orígens estão descritas nas antigas mitologias.Porque cada história ou mito se fundamenta num fato reinterpretado por nós segundo nossa cultura(civilização) e nossos conhecimentos. Temos aí a mitologia suméria com a história da criação mais próxima do que deverá ter sido.E na mitologia suméria existe a narrativa mais precisa sobre o Edin, que seria uma espécie de jardim botânico e de fauna exótica trazidos para adaptação e colonização do planeta.
Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Acontecimento insolito
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Dura lex sed lex
Dura lex sed lex
Estou
no meio de uma guerra.Contra os usurpadores de meus bens e meu destino.Meus
ancestrais juntaram um tesouro incalculável e ele foi usurpado.
Passaram-se muitos anos, mas os usurpadores, confiantes e tranquilos,
jamais poderiam esperar que alguém da família que eles roubaram fosse
questionar.Por no hospício o meu bisavô foi a 1ª maldade.Caluniar as herdeiras,
foi a 2ª.Incitar ao assassinato de outro membro, foi a 3ª.Alguém pode
argumentar ”que provas você tem?” E eu posso rebater “manda a jurisprudência em
crimes onde o mandante é desconhecido que se examine a quem foi proveitoso a
eliminação de herdeiros”.Então, está muito claro.Quem poderia aproveitar essa
situação?Os usurpadores lá estão, na posse dos bens dos herdeiros legítimos.
Tais
pessoas contaram com orientação jurídica, poder lhe apoiando e a ignorância e impotencia
dos herdeiros.O seu demônio particular agiu livremente, como se não houvesse um
Deus nos céus e uma Justiça na terra.Zombaram da justiça e pisaram em cima das
leis de sucessão hereditária, levando a herança diretamente aos herdeiros
COLATERAIS.
Entre
outras coisas, tirar qualquer chance dos herdeiros terem bons casamentos, boa
formação escolar foi o complemento macabro.A calúnia, a internação compulsória,
o empobrecimento e a destruição da credibilidade dos herdeiros foram meios
usados sem a menor sem cerimônia – aliás, repetidas vezes.
Bem,
oponente:não sou o meu bisavô, não sou mais criança, não sou uma despossuída e
muito menos ignorante.Principalmente, tenho consciência de que o roubo de meus
bens (e o que sofri em consequência), me tornaram forte.Eles não sabem ou não
se importaram de saber que carregar pedras, fortalece os músculos.Ter que ouvir
o que não merecia e ter que calar, ter que passar privações por ter sido
roubada, ter que enfrentar a escória da humanidade, mais e mais me convenceram
de que devo acabar com a festa deles, financiada com meu dinheiro.Eles é que
eram os pobres diabos.Eu, era uma rica herdeira.Eles são os ladrões.Eu, sou a
parte ofendida e prejudicada.Então, chega de se locupletar com meu dinheiro.
Enquanto os ladrões moram bem, nas minhas propriedades, eu pago
aluguel.Justo eu, que tive que estudar e trabalhar duramente, enquanto eles
usufruiam do que não lhes pertence.Esses inúteis, que jamais trabalharam e
estudaram.Só se dedicaram ao roubo, estelionato, abigeato, ocupação e
posse.Embora isso possa ser comum, não é normal, nem certo, nem justo.Se
alguém, por bajulação, possa estar de acordo com eles, essa pessoa sem
personalidade é cúmplice de um crime qualificado e poderá ser acionada também.
Oponente:não tenho pena de você, tenho muito nôjo!Você calculou e
premeditou seus crimes enquanto teu mestre estava a solta.Agora, ele está preso
nos subterrâneos e bem vigiado.O teu mentor está incomunicável e não terás a quem recorrer.Não estamos em
“1984” de George Orwell, mas o grande Irmão te vigia por todos os lados.O
Grande Irmão é à prova de propina, de ameaça ou chantagem.Estás no mato sem
cachorro.O Grande Irmão não perdoa deslizes, não confia em ladrões, não ouve
argumentações.Ele VÊ tudo.Imaginaste que um dia estarias sendo vigiado a cada
passo?Ora, homem de pequena fé!Gente como você nos obriga a ter toda essa
segurança...Estamos fazendo uma varredura, estamos passando nos filtros e só
aqueles que forem dignos (pelos parâmetros do Grande Irmão) é que merecerão o “Paraíso”.Para
ele, de nada vale Eminências autoungidas.Para ele, que tudo vê, importam os teus
atos e não fatos ligados a circunstâncias obscuras.O teu passado te condena.A
tua palavra não tem mais credibilidade.É teu fim.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Com que autoridade???
Com que autoridade???
Quando eu era criança, havia a ameaça do bicho-papão.
Quando a gente crescia, o bicho-papão, transmorfo, virava uma
autoridade, um bandido ou uma fofoqueira.
Aliás, a cobra venenosa fofoqueira de minha cidade era a Dona Nena.Ela
destruia qualquer reputação com suas fofocas.E, pasmem, ninguém lhe deu uma
surra, ninguém a proibiu de entrar em sua casa, nem na Igreja.Nem a processou.A
desgraçada reinava absoluta, fazendo e desfazendo.
Quando eu crescí, resolvi levantar a ficha da bandida.Ela foi expulsa de
casa por ter sido pega em flagrante adultério, sem contar que era assídua
frequentadora do quartel, em busca de aventuras baratas.Falei para minha mãe
que me disse que só podia ser mentira.E me ameaçou de laço se eu divulgasse
para alguém.Mas, como jovens são corajosos, eu encontrei a velha na rua e
perguntei-lhe:
- A senhora conhece o Fulano de Tal, seu amante e o Cabo Sicrano de Tal,
do Quartel da sua cidade?
Ela me meteu a bocae
me me ameaçou:
-Vou contar para tua mãe!!!
E eu, tranquilamente, disse:
-Se você fizer isso eu vou
gritar para toda a cidade o teu passado.
Deu certo!A criatura
sossegou, pouco saia e resolveu tomar juízo.(O que o medo não faz!!!).
Tanto tempo
passado, me pergunto com que autoridade uma vagabunda como ela mantinha todos
apavorados com medo de seus fuxicos.Numa cidade cheia de valentões, de mulheres
carolas, como ninguém se rebelou?Foi preciso uma adolescente para acabar com a
empáfia dela!E nem só dela!Houve um certo D’Artagnan que costumava desacatar as
meninas.Quanto mais bonita, mais ele agredia!Um dia, quando o infeliz resolveu
baixar no meu terreiro, pagou o maior mico.Me olhou e perguntou:
-Tu não tens espelho?Que estás fazendo aqui?
-Eu, fui
convidada pessoalmente pelo dono da casa!Já você veio de carona com sua
irmã.Aliás, estás muito metido para alguém que vive na aba da irmã e não
prestou nem para ter uma família!!!
-Ora, sua moleca mal-criada!
-Mal-criado foi você, que não te ensinaram a trabalhar, só a viver às
custas dos outros.Que vive de aparência e não de realidade!Te enxerga, peste! Ele
murchou.Ficou roxo, vermelho e grená, de ódio.Mas, a verdade o venceu e ele
baixou a crista.E de novo me pergunto, numa cidade cheia devalentões e carolas,
com que autoridade aquele velho inútil ofendia as meninas?Certamente, hoje eu
acho, seria porque ele deve ter tido uma desilusão com uma menina bonita e
começou a odiar todas as meninas.Mas, isso não justifica a sua
mal-criação.Ainda mais, vinda de quem deveria dar bom exemplo de pessoa educada
e “bem nascida” como se auto-intitulava.
Algumas pessoas (poucas) que souberam, ficaram me achando uma menina
maldosa e sem respeito.Talvez!Mas, respeito só se dá a quem merece e não a quem
acha que merece.Se, por alguém ser adulto acha que merece respeito, apesar de
ter uma vida torta, de implicar com os outros, eu discordo.Pode ser dono do seu
focinho mas, não enfie no meu ninho ou perde o focinho.Respeito é bom e
conserva os dentes!
Então, quando alguém acusa alguém ou reprende eu passo pelo crivo “com
que autoridade?”E a resposta brota em torrentes, às vezes boas , outras nem
tanto.
O importante é colocar cada um no seu devido lugar para que não aborreça
quem está trabalhando estudando e crescendo.Se a pessoa não estava aqui
enquanto eu trabalhava, não contribuiu, não venha dar palpite!
sábado, 25 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Mãe nerd
Mãe “nerd”
Ainda ontem recebí um telefonema de uma amiga e
comadre.Ela, entre aflita e surprêsa, queria dividir comigo um problema, no
mínimo , incomum.Seu neto, Eduardo, não queria que sua mãe fosse ao Conselho de
Pais e Mestres.A razão: Eduardo estava com receio de apresentar sua mãe “nerd”.O
diálogo entre ela e o neto, foi mais ou menos assim:
-Vó, eu não quero que a
mãe vá ao Conselho de Pais e Mestres!
-Mas, porque Eduardo?
-A mãe é “nerd”.Até mesmo
meus colegas reparam.Ela só fala em Kilo, Mega, Giga e Tera bites, em internet,
DNLA, IPTV e outras coisas que ninguém sabe o que é.Isso se ela não resolver
ensinar como funciona a TV Digital, DTH, TV a Cabo e outros bichos.Pior ainda
se ela resolver dar uma aula de Física e Ótica, mostrando o espectro solar e
suas frequências.Aí as pessoas dormem ou a odeiam de vez!
Fiquei chocada com a
estupidez do Eduardo.Como é que pode?Desde que existe internet, certos termos
como Giga e Tera são comuns.Já TV Digital, DNLA, IPTV, DTH e TV a Cabo já são
mais específicos de Telecomunicações.Então, em se falando de Física e Ótica,
eram as paixões da Sofia (mãe do Eduardo).
No nosso tempo de estudantes,
alguns colegas tinham um certo
constrangimentode apresentar suas mães fazendeiras, que sabiam fazer pão, massa
caseira, linguiça, sabão e charque – sem falar nas suas hortinhas, cuja
plantação obedecia as fases da lua (naquele tempo, não havia comprovação
científica da influência da lua) para transplantar as mudinhas de
hortaliças.Algumas delas, faziam queijo, manteiga e iogurte.Enquanto eles
ficavam inseguros, eu achava o máximo ter uma mãe que fazia tudo isso além do
tricô, crochê e cozinhar!Só que, elas tinham pouco estudo, mal sabendo ler e
escrever, nada sabiam de literatura, teatro ou cinema.Mas, isso jamais me
incomodou, pois o mundinho acolhedor que elas criavam, não tem preço.
Agora o Eduardo, um
moleque mimado e estragado, tinha vergonha de sua mãe, professora universitária!!!É
estranho como as coisas mudam:antes tinha-se vergonha de pais iletrados – hoje,
se teria vergonha de pais “nerds”?O que poderemos esperar quando a cultura não
for o banquete, mas o feijão com arroz?Teremos vergonhas de filhos analfabetos
funcionais?Eles já são uma multidão...
Hoje, a classe média se
pauta por uma educação superior, uma profissão e uma carreira.Raras pessoas
casam cedo, quando casam.Está muito remoto o tempo em que as mães eram apenas
donas de casa.
Do jeito que o Eduardo
falou, parece que ser “nerd” é um crime inominável!Pior que ser bandido ou
terrorista.Sinal dos tempos???
Não, exatamente!Desde que se
identificou os superdotados – e minha afilhada Sofia é uma dessas, sempre houve
um certo preconceito mesclado com medo e deboche.Para o superdotado virar “nerd”
foi um pulinho.Todo superdotado, superinteligente, índigo e cristal passsaram a
ter a denominação genérica de “nerd”.
Na verdade, grande parte da culpa
disso, cabia a minha comadre, que isolava a Sofia e só lhe permitia ir ao
cinema se tirasse o 1º lugar.Ela se “enfiou” nos estudos como a única forma de
vida que lhe era oferecida.E, como se fosse pouco, o pai (“nerd” por
excelência) deu-lhe o nome de Madonna Sofia, abreviado para Donna Sofia.A pobre
criança já nasceu com a obrigação de desenvolver sua Sabedoria.
O que acontece é que,
ontem como hoje, pessoas comuns (o filho de Sofia é comum) não entendem o que
um superdotado é.Se a mãe de Sofia a tivesse colocado numa escola para
superdotados, ela seria uma entre muitos.Mas, no meio do comum dos mortais, ela
se destacava – muitas vezes despertando inveja e antipatia.
Sempre julguei que
Sofia fosse seguir sua carreira acadêmica sem desejar formar uma família.Foi
uma surpresa (grata, por sinal) quando ela se casou com um colega de
faculdade.Não foi surpresa o casamento acabar poucos anos depois.Poucos homens
resistem ganhar menos que a mulher e ser menos brilhante que ela.A bolsa de
estudos para o M.I.T. foi a gôta dágua.Ela conseguiu a bolsa, ele não.E, na sua
mediocridade, ele espalhou para o mundo que preferia cuidar do filho do que ir
estudar no estrangeiro.A sogra de Sofia, aproveitou para envenenar o Eduardo
contra sua mãe.Convence-lo de que ela se “pavoneava” com seu conhecimento, foi
o 1º passo.Excluí-la de sua vida social e escolar foi o 2º passo.Quando o pai
consentiu numa convivência civilizada (por ordem da Vara de Família),
permitindo passeios, a bruxa da sogra de Sofia continuou a afastar Sofia da
vida de Eduardo.
Sofia sofreu, é
claro!Mas, como sempre, se atirou aos estudos e ao trabalho – e colheu mais
frutos (o que enfureceu mais sua sogra).
Sempre me perguntei se
Sofia poderia ter uma vida normal – não, não seria possível:seus genes, seu
isolamento a tornaram uma “nerd”.Às vezes chego a pensarse ter tamanho
potencial faz alguém feliz ou o desgraça para sempre.Não há nada conclusivo.Os
prós e os contras se anulam.
O que teriam sentido os
filhos de Einstein, Tesla e outros, não sei.Talvez, orgulho.É mais fácil
aceitar um pai esquisito do que uma mãe esquisita.
Quando Eduardo chegar a
faculdade e precisar consultar ensaios e teses sobre Física, Ótica,
Telecomunicações, com certeza encontrará obras de sua mãe.Talvez, pela 1ª vez a
admire.Talvez, leia e vá conferir em ouros autores.Afinal, a lavagem cerebral
que ele sofreu o tornaram amargo e cético.Mas, para sempre terá uma mãe “nerd”.
os fantásticos sonhos em alfa
Os fantásticos sonhos em alfa
Sempre quando entramos em alfa, temos uma espécie de sonhos muito vívidos como se fossem realidades. É como se entrássemos em outra dimensão. Algumas das experiências tidas em alfa:
1.Anjos regatadores-houve certa época em minha vida que foi muito conturbada. Problemas de todos os tipos, morte na família e eu estava sofrendo muito. Muitas vezes eu adormecia chorando e desejando nunca mais acordar. Numa dessas madrugadas tristes, acordo com alguém segurando minha mão e dizendo - "Vem, vamos embora!".Eu ficava muito tentada a ir embora e aí lembrava que minha morte seria uma dor a mais na família e desistia. Mas, dizia: "-De toda maneira, obrigada!"
2.Sonhos sobre a morte—não foi apenas uma vez que sonhei com a morte. Mas, essa primeira vez, foi algo deslumbrante: eu estava viajando a trabalho com um grupo de engenheiros. O nosso avião sofreu uma rápida pane e despencou. Não houve sobreviventes. Eu soube que estava morta por estar parada, olhando o meu próprio corpo ensangüentado. Mas, eu não via a alma de meus colegas. Talvez, alguns custem mais a emergir do próprio corpo. O grupo de resgate nos encontrou e nos levou para a cidade. Pude presenciar meu próprio velório (Gente!Como falavam bem de mim!). E o meu próprio enterro. Foi um enterro coletivo, em valas vizinhas, talvez para nos recordar que na morte somos iguais. Eu até suspirei "...e pensar que paguei seguro todo o tempo para me cremar!". Antes do enterro, em meio às autoridades locais e da nossa cidade, um culto ecumênico. O padre, o pastor e o rabino fizeram sua pregação, cada um elogiando aqueles que morreram exercendo seu trabalho. Ouví tudo com paciência. Afinal, pressa, agora não fazia mais sentido. Já escurecia quando o cemitério ficou vazio. Logo, a lua apareceu, iluminando o campo santo com seus raios prateados. Eu nunca presenciara um luar tão lindo!De repente, ouví risos e conversa de crianças, saindo detrás do muro onde eu estava sentada. Alguma delas me perguntou "-Vamos brincar?"e respondi "-E porque não?" Afinal, eu nem havia tido infância , nem tempo de brincar. Agora, estava livre de compromissos e horários. Tinha toda a eternidade diante de mim, então, por que não brincar enquanto não subia ao andar de cima?
3.Outro sonho sobre morte-Desta vez, eu estava em uma excursão. Parecia ser uma casa de campo com camping. Numa dessas noites, optamos por dormir no camping. Foi aí que a minha hora final chegou. Me vi deitada na cama de campanha, como se dormisse. Alguém avisou minha família. A primeira a chegar foi minha mãe. Parecia calma e providenciou tudo. Tive muita pena dela por faze-la passar por esse desconforto. Ela manteve a dignidade, chorando discretamente. No meu velório e enterro, muitas pessoas aventavam hipóteses sobre a causa mortis. Chegou a haver versão sobre picada de cobra ou abelha. As orações e discursos, não mudaram. Só que dessa vez, só eu havia morrido eu e estava viajando por lazer. Dessa vez, eu não sentia a sensação de libertação. Era uma mera passagem e só. Nem cheguei a cogitar se veria os que já haviam partido ou não. Sabia que deveria partir. Então, chegou um ônibus futurista e vi uma fila se formando. As pessoas que estavam no enterro não tomaram conhecimento. Só nós. E, assim tomei o ônibus para o destino final. Para um outro lugar, outra dimensão...
Sem escravos,sem colonias e sem petróleo
Sem escravos, sem colonias e sem petróleo
Sem escravos, sem colonias e sem petróleo...
Nos séculos XVII, XVII, XVIII e XIX, muitos países europeus mantinham colonias nas Américas, Ásia e África.Além de se apossar de toda sua produção agrícola, os mantinham sob pesados tributos, na idéia maldosa de mante-los pobres e indefesos.
Hoje, século XXI, a Europa está indo a bancarrota.
Uma das razões, sem dúvidas é não ter mais o tributo das colonias.Aliás, viver de tributos é um vício desde os tempos de Roma Antiga.
Agora, sem escravos, sem colonias e sem petróleo, resolveram atacar com um novo trunfo: a internet.Pela simples razão de que é necessária e usada por todos.
Detalhe:Isso poderá trazer é uma guerra, pois, muitos países produzem tecnologia de ponta e a internet se beneficia dessa tecnologia.
Me pergunto “será estupidez pura ou um bleff?”Sim, porque não estamos sózinhos nesse jogo.Enquanto a velha mãe Europa e os países do bloco Ocidental viviam de tributos, nós trabalhavamos duro.E chegamos a um excelente patamar.
Um rato que ruge declarou guerra à internet grátis, na vã esperança de alguns trocadinhos.Além de estúpido deve ser muito louco de comprar briga com tigres, pumas, leões, leopardos e outros felídeos grandes.Está entrando num tiroteio armado de canivete.É loucura ou quê?Os felídeos andam em bandos, se protegem e lutam juntos para se defender.E não aceitam arrogância, subversão ou propina.São feras, antes de tudo.
Há pessoas que não aprendem com o sofrimento!Sofrem derrotas fragorosas e continuam a acreditar em seu arsenal, em seu exército e em seus interesses econômicos .Só esquecem que também temos os nossos e não abrimos mão deles.O que temos não é produto de saque, de exploração colonial ou econômica mas, fruto do nosso suor e trabalho.E digo mais:se tanto crescemos foi por desejar a liberdade e a independência.Voces nos deram as armas para lhes enfrentar.
Querem acabar com a internet?Mas, podemos ter a nossa com software próprio e gratuito.
Querem uma guerra?Ora, senhores, voces são grandes mas, somos numerosos, temos tecnologia e garra para enfrentar hienas do deserto!
E lembrem-se:há muita antipatia e má-vontade contra voces.Ninguém é simpático e solidário com um opressor na bancarrota.
Isso é por dinheiro, por desejar saquear nosso continente ou outro motivo de desespero?Ora, nos temos bancos, fazemos empréstimos em todas as modalidades e para todos poderes aquisitivos.E nem se preocupem com o calote, pois fazemos um seguro para cada empréstimo.
Querem um conselho?Não irritem os felídeos, pois alguns deles teem armas nucleares.E voces estarão enfrentando um bloco rico e poderoso, com bases em todos os continente.Será uma guerra suicída para voces.Não sou a “Rosa de Tokio” mas, tenho que advertir que nesse enfrentamento, voces saem perdendo ou morrendo.
Somos pacíficos por natureza.Mas, isso não significa nos deixarmos saquear, oprimir e dominar.Temos uma lei que diz “se o inimigo invadir sua casa, matá-lo é legitima defesa”.Aplicamos as leis com rigor.Os capachos do bloco Ocidental que hoje vivem humilhados e solitários, que o digam.O ostracismo em todas as formas é o castigo mais doloroso.Voces usaram em nós, lembram?Querem a resposta, o trôco???
Feliz Carnaval!
É Carnaval!Depois de um ano inteiro de trabalho, de muita pressão, eis a válvula de escape!
Você pode esquecer as tristezas, brincar de ser Pierrot, ser um Arlequim ou uma Colombina, tudo no mundo da fantasia.
Não importa se é uma festa pagã!Importa é que é alegria!!!
Então, mergulhe na fantasia do mundo virtual e venha dançar comigo!
Dançaremos na cadência da bateria, ao compasso da Alegria
e levaremos a alegria do nosso bloco virtual à passarela do sonho.
Desfilaremos, seremos "prêmio vip" e iremos dispersar na apoteose.
Curtiremos até a 3ª fª Gorda.
Depois, 4ª fª de Cinzas, tudo volta ao Normal.
Cada um despe a fantasia do Carnaval e veste a fantasia do dia a dia.
Mas, valeu!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Os favoritos, filhos da mãe
Os favoritos, filhos da mãe
Lembro de
minha infância perfeitamente.
Ouvíamos
uma pregação vazia, sem exemplos e cheias de ameaças de castigos nessa e na
outra vida.Mas, havia aqueles que cometiam deslizes, pecados e crimes e nada
lhes acontecia.Nem mesmo era permitido comentar o erro deles.Por que?Eles eram
os favoritos do clan, uns molequinhos mal-criados e sem respeito que viravam a
pregação de moral do avesso.
E nem era
só isso.O melhor de tudo era para os molequinhos.Havia uma pressão escancarada
para que só eles colhessem das primícias do Universo.Em suma, eles não eram ricos
e honrados por mérito próprio mas, apenas por chantagem, calúnia, difamação e
outros tipos de instrumentos para eliminar a concorrência.Bonito?Mas, o
importante é que seus pais soubessem que seus rebentos mal-criados tinham
abocanhado o que não lhes pertencia.Tal como sucedera com eles.”O importante
mesmo, é ganhar:não importam os meios!”Essa era a filosofia de vida daqueles
pais que formavam projetos de marginais e, que se não chegavam ao mundo do
crime era só porque estavam saciados e satisfeitos.
Então, me vem
uma enquete sobre o bullying.Entre outras coisas, perguntava, se achavamos que
os pais deveriam ser responsabilizados pelas transgressões de seus filhos.Creio
que nem precisava perguntar.Na Constituição Federal (Artigo 228) o menor não é
responsável por seus atos.No Código Civil, Art. 932, os pais são responsáveis
pelos danos causados por seus filhos que estão sob sua autoridade.Então, hoje,
senhores pais, ponham rédeas em seus filhos ou vão sofrer uma intervenção cirúrgica
sem anestesia em seu bolso (indenizações custam caro).Sem falar na exposição
pública da má condução da educação dos filhos.
Acho que já
está em tempo de revermos nossos conceitos.O respeito e a dignidade são
direitos de todos.Se há desrespeito e bullying, com certeza esse menor infrator
deve ter pais preconceituosos ou que falam mal das pessoas pois, está mais do
que comprovado que preconceito é algo imposto à criança.Ela não nasce
preconceituosa, ela fica preconceituosa por observar o mau exemplo dos adultos
e ouvir coisas como “não quero você andando junto com aquele pobretão favelado!”As
pessoas podem ensinar seus filhos a serem seletivos sem julgarem as pessoas
pela aparência ou por suas posses.Já houve época em que o discriminado era o
pobre.Esse era tachado de marginal e “maconheiro”.Pai, acorda!Pobre não usa
droga e se usar, tem vida curta.Droga é caro.E quem ficar devendo a quem vende,
sabe qual o seu fim, não é?
Então,
voltemos à vaca fria: mais que justo responsabilizar os pais.
Pelo aqui
exposto e pela impunidade reinante é que temos esses desconfortos.
Meus
caros, a lei existe para todos e ninguém está acima do bem e do mal.Um pouco de
disciplina nos filhos e cobrança dos pais pode ser o início da melhora social.
“Toda Lei é
vã quando não é cumprida”
“Povo sem
lei é povo atrasado e bárbaro”
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Os pilares da sobrevivência
Os pilares da sobrevivência
Lembro-me
de quando era criança.As pessoas nos impunham que fossemos bem educados e
respeitosos.E nós eramos.
Então, na
minha adolescência, caiu a ficha: as mesmas pessoas que cobravam educação e
respeito, não eram educadas e muito menos respeitosas com ninguém.Em suma, era
uma exigência vazia.Eles não davam o exemplo.
Aprendíamos
na escola, as atitudes e as palavras mágicas que abriam as portas que eram “com
licença”, “obrigado”, “por favor” e “não por isso”.Eramos pequenos lords e ladies,
educados, repeitosos e que ficavam chocados com as atitudes dos pais.Ao invés
de “com licença”, ouviamos um tosco “sai da frente”;ao invés de “obrigado”,
ouviamos “não faz mais que tua obrigação”, ao invés de “por favor” ouvíamos “faz
já”.Grande parte dos meus colegas, quando completavam sua formação, não
voltavam para sua cidade.Os que voltavam, deixavam o pacote de boas maneiras na
Faculdade e copiavam seus pais trogloditas.
O que
dizer então, de respeito?Não havia!As pessoas davam palpites na vida alheia sem
ser solicitadas, xingavam as pessoas com um palavras chulas, chantageavam,
invadiam e usurpavam sem a menor sem cerimonia.
Discutir
uma pendência de terra era na base do tiroteio, com um bando de capangas e uma
horda de advogadinhos de porta de cadeia (que defendiam a invasão de
propriedade com as desculpas “porque o invasor é meu amigo e o invadido é um
coitado”).Então, ter feito um curso de Direito não significava fazer cumprir a
lei de direito e sim a dos mais fortes.Nada diferente da natureza selvagem do
mundo animal.
A vida se encarrega de nos mostrar as verdades
e corrigir nossos pontos de vista.Ainda bem, por que eu andava achando que a
educação era para uso na infância e adolescência, quando dependemos de quem tem
o poder decisório=poder econômico.Foi quando conheci uma pessoa surpreendente,
que vou chamar de “Z”.Diziam as más-línguas que ele era um matador.Embora filho
de família abastada, ele atuava no mundo do definitivo, matar.Muitas vezes
cheguei a duvidar do que ouvia, mas ele mesmo confirmou sua fama.Era um homem
refinado, gentil e educado.Tinha ótima aparência e esmêro no vestir, diferente
da imagem do bandido comum.Um dia, educadamente perguntei-lhe o por quê de sua
escolha e ele respondeu:
-É que
descobrí que ser educado, nada tem a ver com meras palavras.Educadamente, as
pessoas podem até me roubar e matar, desde que a sua atitude seja de convicção
e respeito.Mas, se pisarem na bola, e não souberem explicar a que vieram, não
tem como relevar...
Comecei a
nutrir profundo respeito por quem separava as fases das reações humanas.Uma
fase é uma fase.A fase seguinte é outra.Claro e cristalino como água da fonte.Coisa
que jamais encontrei em nossos confusos pais, que capengavam entre o direito e
o dever sem se decidir jamais.
A
desculpa de nossos pais para serem mal-educados era “sou adulto e respondo por
meus atos”, coisa que nem sempre era verdade.Fazer desafôro era uma
coisa.Responder por eles, era outra.No máximo, acontecia de se constranger o
perdedor a aceitar uma situação humilhante, nada mais.Era assim que eles
lidavam com a vida: pregavam moral e respeito que desconheciam.Se alguém
questionasse, era considerado “um desafôro duvidar da minha palavra”, como se
palavras, sem o lastro do exemplo fossem capazes de educar.Os filhos não tinham
respeito por seus pais, tinham medo.Com o tempo, aprendiam que o meio tinha
sido um fator nocivo , contraditório e desagregador para com seus velhos.Era
uma compreensão tardia de uma forma de vida esconsa e instável.Por mais
estrutura econômica que se tivesse, a paz era artigo de luxo, pois o
desrespeito, a má-fé e outras reses desse nefando gado não lhes permitiam
coerência ou baixar a guarda.
Hoje, nossas pendências são resolvidas nos
tribunais, com advogados que sabem a diferença entre o “direito” e a “amizade”
e que, principalmente, sabem que podem ter sua licença caçada pela OAB por
conduta anti-ética(antes, eles nem sabiam o que era “ética”).Aí alguém me
pergunta “e se o posseiro resolver não cumprir a reintegração de posse?”.Simples:
decisões definitivas não são passíveis de discussão.É feita a execução de
sentença com ordem judicial e apoio da polícia.Tudo publicado nos jornais, nos
Diários Oficiais de formas que o desrespeito será divulgado na mídia e exporá
as atitudes dos posseiros – ricos ou não.
Os grileiros de
terra e assassinos dos donos legítimos, por ricos que sejam, são levados ao
tribunal e cumprem pena. Pela simples razão de que esse país cansou de ser o
ninho de cobras que sempre foi e resolveu liberar as águias para caçá-las.
Como
diria “Z”, com educação e respeito, tudo se admite.Com arrogância e
prepotência, não!!!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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