Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

domingo, 10 de abril de 2011

Bullying

                                              

Bullying institucional no banco dos réus

O Bullying, por absurdo que pareça é uma ferramenta institucionalizada pela sociedade. É usada desde a é poca dos romanos com sua “castigare ridendo mores”. Enfim, é uma ferramenta de intimidação e domínio das pessoas pela difamação. Acham exagero? A Igreja Católica jamais reprendeu nenhuma linguaruda pois, ela fazia o trabalho sujo de contenção e intimidação. A bem da verdade, a Igreja Católica usou tudo de ruim que havia sido inventado para intimidar e manter as pessoas sob controle. Vai desde o “bicho-papão” da nossa infância, passando pela polícia, pelos processos legais até o inominável “bullying”.
A razão de eu estar abordando esse assunto é por constatar as conseqüências funestas desse método perverso. Volta e meia surge no noticiário uma manchete sangrenta: assassinatos em massa perpetrados por pessoas julgadas normais. O quê ou por quê essa pessoa se tornou um assassino?
Para o “bullying” todo mundo é culpado até prova em contrário – em visível violação ao CC ou CP. Quando alguém calunia ou acusa alguém perante a justiça, o ônus da prova cabe ao acusador; no “bullying” o ônus da contra-prova cabe à vítima, numa violação qualificada criminalmente do CC. É uma inversão absurda e descabida de se obrigar a vítima a se defender de uma calúnia. O que sucede, então? Pode, apenas, estragar para sempre a vida de uma pessoa. Ou pode ser um gatilho que vai disparar seu instinto assassino. A reação é diferente de pessoa para pessoa.
As pessoas ficam chocadas com essas chacinas mas, não deveriam. É a colheita justa das mazelas da sociedade, que sendo fantoche de um sistema, quer ter fantoches seus. Só que, a sociedade não dá a cara a tapa, não age a não ser através de seus molequinhos mal-criados. Então, o alvo da raiva do agredido será o moleque. Poderão eles ser inocentes, uma vez que estão sendo instigados a prática do “bullying” por setores covardes e intolerantes. Tal como num linchamento, o crime se dilui na anonimidade. Mas, continua sendo crime e o culpado é o que instiga e incita. Esse pode ser preso e cumprir pena.
Por qual razão o “bullying” continua? Por muitas. Entre outras, porque serve aos propósitos do sistema – e porque nunca é apurado e punido.
E os culpados ainda usam a mídia propagando um escândalo que eles mesmos criaram. Assim, desviam a culpa sobre outra pessoa, nesse caso, a vítima que se tornou agressor.
Lamento ser tão dura, mas a César o que é de César e ao sistema o que é dele. De nada adianta continuar com essas mentiras, pois o sistema perdeu toda a credibilidade – mormente quando as notícias de “bullying”, de racismo e homofobia circulam pela internet. Já não dá para acreditar na “mamãe” só porque ela é adulta, mas se ainda é mais imatura que seus netos. A “mamãe” é a Igreja.
Realmente, foi horrível o que aconteceu. Não deveria ter acontecido e não aconteceria se os professores, pais e sociedade pusessem freio nas brincadeiras estúpidas de seus filhos. Como já disse, nem todos se humilham e choram. Há os que reagem. E, se ele foi vítima do “bullying”que disparou seu lado assassino, ele é a vítima.
Cara sociedade: quando vais deixar de colocar teus filhos sob os olhos dos outros, ensinar-lhes respeito e bons modos?Tens feito teus filhos serem uma corja desrespeitosa e aborrecida. A grande maioria dos professores se arrepende de ter escolhido essa carreira, pois os pais incentivam o desrespeito na escola. Se não incentivam, também não reprimem ou censuram. Estás colhendo os cardos amargos que plantaste, cara. A vida é justa, não é sempre boa. E a vida não se deixa enrolar e tem seus meandros para punir, ainda que por tabela a quem de direito.

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