Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Guinada magnética

                                

 
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GUINADA MAGNÉTICA “MOVE” O PÓLO NORTE


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Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos podem ”trocar” de lugar
Jonathan Leake – The Sunday Times
LONDRES – O Pólo Norte está de mudança.. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.
Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.
Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.
A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.
”Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter”, diz o pesquisador.
O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.
A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.
Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ”Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.”
Impacto
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A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.
A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ”vento solar”.
O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.
A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites – ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação – seriam rapidamente danificados pela radiação.
O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia
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Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.
O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.
O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.
Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro “Awakening to Zero Point ” (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.
Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).
Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.
A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.
Freqüência de base crescente
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A freqüência de base da Terra, ou ”pulsação” (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.
A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.
A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.
Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.
Campo magnético decrescente
Enquanto a taxa de ”pulsação” está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.
Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.
Impacto sobre o Planeta
http://zapper.xitizap.com/xitizap%2014/img19.gif
Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.
Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.
Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.
O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003.
Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.
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Os reflexos na vida humana

Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.
Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação.
O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.
Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no ”Ponto Zero” ou Energia Livre.
A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana. Um novo DNA
Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze (12) fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado. Em conseqüência: nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas.
Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão.
Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas.
O Calendário Maia destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo.
Por volta de 2012 estaríamos então entrado na Quinta Dimensão (depois do salto para a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero). O que é Ressonância Schumann
Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez (10 )minutos.
Existe uma ”cavidade” definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10- 12 A (Ampéres) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W (Ohms). O potencial de voltagem é de 200.000 V (Volts).
Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampére), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na ”cavidade eletromagnética” da Terra.
As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo.
Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.Manchas solares
Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, estas freqüências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar.
Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2200 UT. Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas.
As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W. Schumann entre 1952 e 1957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1954.
A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga freqüências extremamente baixas de comunicação com submarinos.
Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland (CRC Press,1995). O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska.
”Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis portanto discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?” – MATEUS – XVI, 2,24.
De autor incógnito escrito em 82, mas mostra o perfil atual do humanidade. Observa-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança!
Toda a humanidade se encontra num estado de ”tensão” e ”expectativa”. Expectativa de quê? ninguém sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública.
Os mais céticos, afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial. Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado ”equilíbrio do terror”, cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes.
Já os ocultistas afirmam que estes ”sintomas planetários sociais” são o ”Inconsciente Coletivo” prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande ”Julgamento Cíclico”.
Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que: ”Os tempos esperados já chegaram” e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto.
Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade, pertence somente àqueles que se fizeram dignos de tais revelações.
Já um certo discípulo teve ocasião de dizer: ”Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra: o 1º, ou externo, é formado pelos ”irremediavelmente perdidos” ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lê ainda as seguintes palavras: LASCIATE OGNI SPERANZA, O VOI CH’ENTRATE. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças;
O 2º, ”dos ”prováveis”, ou aqueles que lutam como: RARINANTES IN GURGITE VASTO (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir;
O 3º círculo, é formado pelos já redimidos ou salvos, ou seja, aqueles que passaram por todas as provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos;
Finalmente, o 4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade. Os que se acham ocultos no interior do templo dedicado ao culto de Melkitsedek, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o GRAAL de todos os Graals, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade.
Estes últimos seres a que se refere a citação acima, muito bem sabem o que há de suceder num futuro próximo e muito mais. Sabem ainda a razão porque a divindade manifestar-se-á como a ”Face Rigorosa” (em lugar da amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos.
De qualquer forma, para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio Sacerdote Atlante RA-UM. ”Quando a estrela BAAL caiu no lugar, onde hoje só existe mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta.
Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos templos, nas cidades, e o sábio UM apresentando-se, lhes falou: ”Não vos predisse eu todas essas coisas?” Os homens e mulheres cobertos de custosas vestes e pedras preciosas clamavam: ”UM, salva-nos!” Ao que replicou UM: ”Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos.
Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tiveste dignidade para viver tenham pelo menos dignidade para morrer”.
As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de UM que, de braços abertos para o ocidente desapareceu nas profundezas do oceano com 64 milhões de habitantes do imenso continente.
O parágrafo abaixo se refere a dados, a mim enviado, relativos à última anotação sobre a freqüência de Schumann (09.03.2002): Com relação a aceleração da freqüência planetária tivemos a felicidade de saber que ela acelerou mais um pouco no último sábado (passou de 28 para 27 ciclos e quanto mais baixa menor o tempo e mais facilidade de contato com os seres).
Assim nosso tempo, que até 1971 correspondia a 24 horas, atualmente está em menos de 12 horas por dia..
Obs: A sensação psico-mental é de que 12 h é equivalente a 24h. Daí muitos dizerem ”O tempo está passando mais rápido, não sobra tempo para nada..


Os dogons e o mistério da estrêla Sírius B

                

Os Dogons e o mistério de Sírius




 Ancião e criança da tribo dogon. "Agnus Dei", Isis dos egípcios, a estrela Sírius e a Stela Maris dos celtas

O pesquisador americano Robert K. G. Temple, especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia, em Filadélfìa, publicou um livro tão complicado quanto fascinante: The Sirius Mystery (0 Mistério de Sírius). Nesse livro, ele defende a tese de que o planeta Terra foi no passado visitado pelos habitantes de Sírius. "Quando comecei a trabalhar, aprofundando-me no assunto, essa questão já fora postulada nas tradições de uma tribo africana, os dogons , que vivem no Mali, região do antigo Sudão francês. Os dogons possuíam dados tão incríveis a respeito da estrela Sírius que me senti forçado a examinar as informações deles. Sete anos mais tarde, em 1947, consegui provar que os dados dos dogons têm mais de 5 mil anos de idade, fazendo parte também do conhecimento dos egípcios nos tempos pré-dinásticos. Também provei que os dogons descendem cultural e biologicamente daqueles egípcios". De acordo com a doutrina secreta desta tribo, nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius. Não de Sírius propriamente dita, mas de uma estrela pequena e branca, próxima dela. De acordo com os sábios dogons, essa estrela é a menor de todo o cosmos, e também a mais pesada. Eles acreditam que a terra ali consiste em algo chamado por eles de sagolu, que significa ao mesmo tempo terra podre e metal. Essa substância brilha um pouco mais que o ferro, e é tão imensamente pesada que um grão dessa matéria tem o mesmo peso de 480 burros carregados de trigo. Dessa estrela, flutuando em um ovo dourado, veio Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os nommos para nosso mundo. Nommos são seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na terra, e são chamados "mestres". Eles chegaram em uma espaçonave cuja descrição lembra muito as descrições atuais dos UFOs. Para os dogons, a estrela mais importante dos céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde vieram seus deuses Amma e os nommos. Eles a chamam Po Tolá . Po é o nome de um grão de cereal oriundo da nascente o rio Niger e que possui um peso muito grande em relação ao seu tamanho; Tolo quer dizer estrela. Tudo isso já seria bastante interessante, não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simpIesmente estonteantes.

1- Existe realmente uma estrela desse tipo na Constelação de Sírius, chamada de Sírius B pelos astronomos.

2 - Ela pertence à categoria das estrelas anãs - estrelas implodidas - descoberta por Clark em 1862, não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos .

3 - Sírius B, o Po Tolo dos dogons, é 1000 vezes menos luminosa do que Sirius A ; e sua massa é 36 mil vezes mais pesada que a do Sol e 50 mil vezes mais densa do que a água . Seu diâmetro é de 39 miÌ qüilometros , mas ela contém a mesma quantidade de matéria que uma estrela normal com um diâmetro de 1.296.000 km. Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada . . .

4 - Sírius B gira ao redor de si mesma e , a cada 50 anos, dá uma volta ao redor de Sïrus A , descrevendo uma elipse. Como os dogons não conheciam as leis de Kepler, eles não tinham como saber deste fato. E, no entanto, eles sabiam.

5 - 0 mais espantoso é que Sírius B é totalmente invisível a olho nu. Ela pode ser vista através de um telescópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos de Sírius A. A doutrina religiosa secreta dos dogons a respeito de uma estrela invisível e com atributos incomuns é uma tradição "impossível".


No entanto, ela existe. . . Os sacerdotes dogons veneram Po Tolo, ou Sírius B, com o mais profundo respeito. Eles fazem desenhos do seu lugar no céu e na Constelação de Sírius; determinam, também com desenhos, os movimentos de Sírius A e B. Tudo isso faz parte de uma sabedoria secretissima e sagrada, junto com a gênese de Po Tolo, de onde veio Amma, a divindade suprema, e mais tarde os nommos anfíbios, mestres mandados por Amma. Essa doutrina domina todo o pensamento religioso dos dogons, para quem o número 50, número de anos que Po Tolo precisa para girar ao redor de Sírius A, é também a quantidade dos nommos e o núcleo do seu calendário . Os conhecimentos dessa tribo "primitiva" a esse respeito são tão incríveis que somos levados a esquecer que eles possuem outros conhecimentos de astronomia, tão "impossíveis" quanto eles sabem de Sírius. Eles sabem, por exemplo, que os planetas giram ao redor do Sol não ao redor da Terra. Eles conhecem 4 luas de Júpiter bem como o anel de Saturno, fenômenos impossíveis de serem registrados a olho nu. Mas o que faz os astronomos perderem a fala é que essa tribo africana sabe que a Terra faz parte da Via Láctea e que existem outras galáxias espiraladas no universo. Mais: os dogons dizem que o movimento das estrelas é comparado ao fluxo do sangue no corpo humano. Isso significa simplesmente que eles conhecem a circulação do sangue , fenômeno descoberto por Harvey apenas no século 17 . Indo além , eles conhecem a função do oxigenio nesse processo: "0 sangue no corpo corre pelos orgãos que se encontram no ventre . . . " . Eles diferenciam o sangue aguado , que contem oxigênio do sangue oleoso, que contém o gás carbônico. O conhecimento do cosmos, porém, é sempre o mais importante: "0s mundos ao redor das estrelas que se movimentam em forma de espiral(como a Via Láctea) são universos habitados" - afirmam os dogons. "Foi Amma quem deu forma à Terra, criando os seres vivos. Também em outras terras existem seres vivos como na nossa" . Eles sabem tudo sobre a estrutura do nosso sistema solar e que a Terra gira em torno do seu próprio eixo . . .

Temple enfatiza sempre que se trata de uma sabedoria secreta. Colocar os iniciados a par desses segredos corresponde àquilo que imaginamos dos mistérios antigos. A idéia central era de que essa sabedoria tinha que ser conservada. 0 mundo só podia continuar rodando e o ser humano continuar vivendo, se um grupo de sábios conservasse a recordação das nossas origens e o conhecimento dos segredos cósmicos. Os dogons conseguiram conservar a mitologia em seu estado mais puro. Mas Temple achou improvável que esse povo, habitando a nascente do rio Níger, houvesse contatado com visitantes interplanetários na sua pré-história. A cultura - afirma Temple - é um fenômeno dinâmico que faz com que as tradições se modifiquem continuamente para, em um dado momento, perder sua forma original ou ficar irreconhecivelmente distorcida. O conhecimento oculto, conservado em seu estado puro pelos dogons, conservou-se assim fossilizado porque intocado por outras culturas fortes. Esse conhecimento chegou até os dogons em um período da sua pré-história. Mas ele veio de fora, afirma Temple. Esse "fora" deveria ser um lugar determinado, onde ele se originou, mas onde a sua forma pura e seu sentido ficaram parcialmente encobertos por outros desenvolvimentos mitológicos. Porém, essa mitologia não se perdeu. Possivelmente ela formava, no seu lugar de origem; o núcleo de mistérios ocultos - somente conhecidos por seus mais altos sacerdotes --- cujo conteúdo jamais foi escrito sobre material algum, perdendo-se para as gerações futuras e os arqueólogos quando a cultura em questão entrou em declínio. Assim, o conhecimento secreto permaneceu secreto.

Mas Robert Temple conseguiu encontrar sua verdadeira origem :

"Sabemos muito sobre as nossas civilizações antigas. Essas mitologias não estão baseadas em uma sabedoria primordial, cósmica, conservada em uma forma velada ou simbólica?" Temple pensou primeiro no Egito. Principalmente por causa do nome do deus da Criação dos dogons, Amma, muito parecido com o deus egípcio Amon. Mas existiu um motivo mais importante pará ele pensar no Egito. É que na mitologia dos egípcios, em sua relação com o cosmos, Sírius - também chamada Sothis ou Estrela do Cão, é identificada com Ísis --- tem um papel muito importante. Sírius não aparece acima do horizonte durante 70 dias do ano. No período em que ela se encontra invisível, Ísis, segundo os antigos egípcios, reside no submundo. 0 dia em que ela aparece é um momento importantíssimo para o Egito: o nível do rio Nilo começa a crescer, marcando o primeiro dia do seu calendário. Os egípcios construíram muitos templos para comemorar o aparecimento de Sírius/Ísis. Nesses templos (como, por exemplo, o de Dende-rah), os raios da estrela nascente foram captados através de um túnel construído a partir de cálculos absolutamente exatos de maneira que ela, como um holofote, iluminasse o altar, que se encontrava na mais completa escuridão. Ao escrever sobre a tradição egípcia, Plutarco disse que Ísis tinha uma irmã, a deusa Nephtys. Ísis simbolizava a luz da Criação, e Nephtys, a escuridão. Os seus reinos foram separados um do outro por um círculo horizontal de nome Anúbis, simbolizado por um deus com cabeça de cachorro (algumas vezes por um chacal), cuja tarefa é proteger Ísis como um cachorro fiel. Neste ponto deparamos com uma verdadeira neblina mitológica. Mas não tão densa ao ponto de não podermos discriminar o sistema de Po Tolo dos dogons, ou seja, o sistema de Sírius A (Ísis) e Sírius B (Nephtys). Temos até uma abstração: a órbita de Sírius B (Anúbis) é bem clara. Por onde Temple segue o caminho mitológico, seus argumentos inerentes à matéria tornam-se bastante complicados. Mas isso não surpreende. Sua intenção é desenterrar a tradição antiga dos dogons que ele considera a tradição pura. Para ele; a mitologia dos dogons veio do Egito, mas de um período anterior ao estabelecimento das dinastias. Só que no Egito ela se perdeu quase que totalmente na neblina do desenvolvimento cultural, por causa do seu caráter secretíssimo e das estruturas religiosas egípcias, cada vez mais complicadas: isto acabou encobrindo totalmente o seu sentido primordial. Mesmo assim, Temple descobriu na mitologia egípcia muitos elementos indicando uma ligação direta com a mitologia dos dogons. Assim, Ísis nasceu em uma região sempre úmida. A respeito do caráter anfíbio dos nommos, é possível pensar em um corpo coberto de água --- Sírius A ou B. Outro exemplo nos vem da astronomia árabe, cuja origem é egípcia. Na Constelação do Cão, à qual Sírius pertence, encontra-se uma estrela cujo nome moderno é Wezen, originário do árabe Al Wazn , que significa peso. Segundo os árabes, essa estrela era tão pesada que mal conseguia levantar-se acima da linha do horizonte. Isso nos lembra muito a descrição da pesada estrela Sírius B. Os árabes deram o nome de Al Wazn também à estrela Cymopus, na Constelação de Argo. Essa constelação tanto representa a arca de Noé como também o Argo de Jasão com seus cinqüenta argonautas, na procura do Velocino de Ouro.

É bem típico do espírito egípcio representar a órbita de Sírius B ao redor de Sírius A através de uma nave celestial. Na tradição antiga da Grécia, os 50 anos de órbita de Sírius B são representados pelos 50 argonautas. Além disso, o número 50 tem um papel imensamente importante (pela sua persistência) na lenda dos argonautas, ao incluir também a história das 50 filhas de Danaus, trazidas do Egito. E parece que as histórias dos argonautas têm a ver com as viagens de grupos pré-históricos da região grega, que mais tarde avançaram até a África. O número de 50 remadores no Argo nos faz pensar nos 50 nommos que, segundo os dogons, foram enviados pelo deus Amma para a Terra em uma espaçonave para ensinar a humanidade. Os argonautas eram homens do mar. Os nommos eram seres com rabo de peixe e que viviam preferencialmente na água. Ísis veio de um mundo úmido . . . Isto nos leva a um outro mito, a História da Babilônia do historiador Berossus, contemporâneo de Aristóteles. Ele descreve a origem da Babilônia de forma semelhante à origem da Suméria. Nessa criação tomaram parte criaturas estranhas, anfíbias, entre as quais estava Oannes. Falando sobre Oannes e seus companheiros, Berossus jamais fala em deuses. Ao contrário, para ele trata-se de criaturas estranhas, animais exóticos. Segundo Robert Temple, é muito importante a idéia de Carl Sagan, desenvolvida em seu livro Intelligent Life in the Universe (Vida Inteligente no Universo), de que depois do degelo o interesse das culturas mais longínquas sobre a Terra aumentou muito , mesmo limitando-se a uma visita em alguns milhares de anos. Essas visitas depois se tornaram mais frequentes . O exemplo que Sagan dá a uma visita daquele tipo é justamente o aparecimento de Oannes, que , de acordo com a tradição sumeriana, trouxe a civilização para a humanidade. Como os nommos dos dogons, Oannes e seu grupo são anfibios . lsto é, trata-se de seres que vivem na água mas que se movimentam bem na terra, e que tinham a aparência de sereias, machos e fêmeas. Seria tudo isso fruto da imaginação? Como já explicamos anteriormente, eles teriam vindo da Constelação de Sírius. Um detalhe bastante peculiar é o de o deus celestial dos sumerianos chamar-se Anu, que nos leva a pensar em Amma . Anu é tambem é chamado "chacal selvagem". E, como também frisamos, o chacal e o cachorro são igualmente idênticos no mito. E de novo aparece a imagem da Constelação do Cão, aliás Sírius. Os egiptólogos modernos, entre eles Wallis Budge, são de opinião que não se trata de uma semelhança ocasional. Somente uma fonte primordial e coletiva pode explicar essas semelhanças surpreendentes. A hipótese mais lógica de uma tal fonte coletiva leva-nos em direção de um conhecimento extra-oculto, proibido de ser revelado, pertencente aos verdadeiros mistérios. Porém, mesmo as mitologias conhecidas e preservadas por nós revelam muita coisa, resultante das semelhanças no terreno da tradição mitológica, que não tem nada a ver com o intercâmbio entre culturas separadas pelo tempo e espaço. Jasão e seus 50 argonautas estão ligados à Constelação de Sírius (Cão), mas uma !igação semelhante existe entre o herói sumeriano Gilgamesh e seus 50 companheiros, indicando a órbita de 50 anos da estrela anã, branca, invisível: Sírius B.

Sob cada uma das tradições antigas citadas esconde-se sempre a mesma imagem primordial, mesmo arquétipo: a gênese dos dogons, que tem como ponto de origem a misteriosa Sírius B. "Parece incrível", diz Robert Temple, que como acadêmico tinha que omitir muitos preconceitos e , a idéia em sí é não somente inacreditável como é também bastante perturbadora. "Mas não há outro jeito", ele afirma , "quando nos aprofundamos no que chamamos a origem da civilização humana neste planeta, temos que contar com a possibilidade de que homens primitivos tenham recebido uma quantidade de elementos culturais das mãos de seres extraterrestres, verdades que deixaram rastros que hoje já podemos decifrar" Não há descrições mais concretas que as dos dogons quando falam da chegada de Amma ou dos nommos. As espaçonaves pousaram na região Noroeste da sua terra. Eles fizeram um barulho comparável ao que as crianças fazem quando batem pedras sobre pedras, como acontece durante determinadas comemorações em uma gruta onde os ecos são bastantes amplificados. Essa descrição lembra muito as vibrações causadas por um avião a jato. No pouso da espaçonave Argo temos um espetáculo com redemoinhos, tempestades de areia e chamas que saíam dela. Quando Argo está no chão, aparece uma máquina de quatro pés que o arrasta até o lago mais próximo. A tripulação prefere ficar ali, o que parece compreensível quando pensamos que os nommos respiram através de guelras. Esse também era o caso de Oannes. Enquanto isso Amma ficou no céu, na região de Sírius, ao lado de um nommo chamado Die, substituto de Amma. Os nommos não poupam seus esforços para ajudar os terráqueos, até sacrificando seus corpos para os homens poderem se alimentar com sua carne e beberem seu sangue. Um entre eles foi crucificado , sob a árvore Kilena, mas ressuscitou depois . . . É provável que os dogons tenham conservado o núcleo mais importante da sua astronomia. Em todo caso, Temple achou que valia a pena investigar até que época da pré-história se estende o conhecimento da astronomia, e até que ponto ela pode ser considerada "impossível" (tão "impossivel" quanto os mapas de Piri Reis). 0 resultado é simplesmente extraordinário. Um filósofo grego, Próclos (410-484), disse que no círculo fechado dos discípulos de Platão, até as vésperas da penetração definitiva , do cristianismo, tinha-se um conhecimento adiantadíssimo a respeito do universo. Somente mil anos mais tarde, com o impacto do Renascimento, esse conhecimento começou a se desenvolver novamente desde o início e com muitas dificuldades. Ou, talvez, esse conhecimento sempre tenha sido transmitido através de seitas secretas de iniciados em um mistério nunca totalmente perdido. Os egípcios identificaram Sírius a Ísis, sua deusa suprema. Quando o cristianismo se espalhou, o papel de Maria, mãe de Jesus, foi minimizado. Com o correr do tempo, porém, aconteceu uma osmose com a crença em Ísis, intensa em toda a região do Mediterrâneo e até nas terras ocupadas pelos romanos. Cada vez mais Maria foi sendo deificada. Podemos dizer que, em um determinado momento, ela se tornou muito mais popular que o próprio Cristo. Algumas vezes ela é venerada com sua imagem cercada de estrêlas, e é chamada SteIla Maris, em uma imagem estranha, sem que o povo fique ciente disso. Em alguns lugares da França, como por exemplo na catedral de Chartres, no Flandres (Halle), existe uma devoção antiqüíssima ao redor das Madonas Negras. Não se trata de estátuas enegrecidas sob a influêñcia do tempo, mas de estátuas propositadamente esculpidas com madeira preta. Todos os estudos dedicados a essas madonas mostram que os arqueólogos não sabem o que fazer com elas. Alguns especialistas pensam tratar-se de relíquias de Ísis datando dos primeiros tempos de veneração de Maria , mas admitem que a cor negra ainda não foi explicada. A esta altura , deve-se ter concluído conosco o segredo : Maria foi identificada com Nephtys, irmã negra de Ísis, a misteriosa estrela invisível que os dogons chamam Po Tolo , e nós , Sírius B .

Extraído de um artigo de Hubert Lampo - 1979
A Estrela Sirius

Sirius, uma das mais maravilhosas estrelas de nosso firmamento, possui sua aparente grande magnitude por causa do simples fato de que ela está a somente 8,7 anos luz da Terra. Ela emite 23 vezes mais luz do que o Sol e é 1,8 vezes maior do que ele. Comparada com outras estrelas como Rigel ou Beltegeuse, (da constelação de Orion) Sirius, no entanto, é relativamente pequena.Porém a história desta luminosa estrela é bastante singular.

No antigo Egito, a estrela Sirius era alvo de uma particular veneração e era representada pela Deusa Sothis, ou Isis Sotis, e pelo Deus Hermes Thot. Seu aparecimento no céu coincidia com o momento da cheia do rio Nilo ( aproximadamente 3.000 anos A.C.), no auge do verão, cheia que vinha trazer prosperidade e fertilidade às terras inundadas. Na realidade esta cheia coincide com o auge do verão no hemisfério norte e até hoje, quando um dia está demasiadamente quente, é usada a expressão "Está um calor de cão". Na antiga Roma, cachorros eram sacrificados em nome dela. O nome "canicula" para indicar um período de grande calor também tem esta derivação.Sirius faz parte da Constelação de Canis Major (O Grande Cão) e faz par com a Constelação de Canis Minor (O Pequeno Cão). Os dois cães pertencem e servem o caçador celeste Orion.

Os astrônomos nos tempo antigos (1.500 A.C.) descreviam Sirius como sendo de luz avermelhada, uma luz mais vermelha do que aquela do planeta Marte. Atualmente a sua luz é absolutamente branca, como pode ser observado a olho nu no hemisfério Norte ao se olhar o céu num determinado período do ano. Como pode uma estrela mudar a sua cor num período de somente 1,500 anos? Esta questão não encontrou uma resposta convincente até agora. O estudo das estrelas fixas é ainda uma grande charada para os astrônomos. Pois, apesar das estrelas passarem indubitavelmente através de diferente estágios, as mudanças de cor claramente visíveis de vermelho para branco, segundo as teorias recentes, precisam de centenas de milhares de anos para serem efetuadas, e não somente 1 milênio e meio. Talvez a mudança misteriosa da cor de Sirius tenha algo a ver com a estrela companheira de Sirius, já que ela é uma estrela binária.

No início de 1844 o astrônomo alemão Friederich Bessel notou que Sirius não se movia no céu de uma forma reta, como as outras estrelas fixas, mas sim seguia um caminho serpenteado. Bessel concluiu que Sirius teria uma companheira invisível cujos efeitos gravitacionais provocavam este comportamento. Foi somente em 1862 que esta companheira, chamada de Sirius B, foi realmente descoberta através de um telescópio e apareceu como um pequeno ponto de luz perto da luminosa Sirius A. Na realidade, a descoberta desta segunda estrela, chamada também de Pup Star, apresenta um quebra cabeça para os astrônomos. Com base nos movimentos destas estrelas binárias, eles calcularam que Sirius A deveria ser 2,36 vezes e Sirius B 0,98 mais pesadas do que o Sol. No entanto, como a luz de Sirius B aparecia muito mais fraca que sua irmã maior (apesar de sua superfície ser extremamente quente), ela deveria ser muito menor, isto é, ela teria somente aproximadamente 18.000 milhas (30.000 km) ou aproximadamente duas vezes o diâmetro da Terra. Esta grande quantidade de matéria concentrada num espaço tão pequeno significa que a sua densidade seria muito maior do que se pudesse imaginar. Um centímetro cúbico de matéria feita com Sirius B pesaria mais de 150 Kg! Por isto Sirius B se tornou o primeiro exemplo de um novo tipo de estrela que seria mais tarde descoberta: as estrelas anãs brancas. As características das anãs brancas são: tamanho extremamente pequeno (a menor conhecida até agora tem somente a metade do tamanho de nossa Lua), a temperatura de superfície extremamente alta, e a incrível concentração da matéria do que são compostas.

Sirius é a primeira estrela conhecida com absoluta certeza pelos hieróglifos egípcios, (e as vezes representada por um cão), e aparece nos monumentos e templos ao longo do Rio Nilo. Entre estes existem os Templos da Deusa Hathor, ou Isis Hator, que eram erguidos com orientação para a estrela Sirius. Os Egipcios acreditavam que Sirius detinha o destino de nosso planeta. É para lá que iam as almas dos Faraós e sacerdotes após a morte para "receberem instruções" e ganhar conhecimento. Alguns historiadores pensam que à partir desta estrela chegaram ao Egito os Deuses que ensinaram toda a sua sabedoria a este povo da antiguidade. Uma antiga representação egípcia mostra a deusa Isis com a estrela Sirius, sobre sua cabeça e segurando o cetro wadj e o ank (da dilatação e da espiritualidade da vida), precedida por Orion, que segura o cetro uas (do fluxo da seiva) , enquanto olha para trás, para Isis, e apresenta a vida com a sua mão esquerda. Atrás de Isis estão representados Júpiter, Saturno e Marte. Todos estão numa barca que desce o rio Nilo, na direção do Oriente para o Ocidente. O que aparece na figura, é que Isis retira o seu poder de Sirius (que está representada ao lado de outra pequena estrela, indicando que os Egipcios sabiam que esta estrela tinha uma companheira menor!) e que ela a transmite a Orion que por sua vez o transmite aos "filhos do Sol". Sirius era também atribuída ao Deus Thoth, ou Hermes do Egipcios ou Mercúrio dos Romanos. Mas eu acredito que Mercúrio ou Hermes, eram simplesmente a ‘oitava inferior" do Deus Thoth, o Três Vezes Grande Hermes Trismegisto dos Egipcios, que sim seria representado pelo planeta Urano, que rege, entre outras coisas, a Astrologia. Segundo os teólogos de Hermopolis, Thoth, ou Tehuti como o chamavam os antigos Egipcios, era o verdadeiro Demiurgo universal, o Ibis divino que chocou o ovo da humanidade na Hermopolis Magna. Este trabalho de criação foi fruto somente do "som de sua voz" (lembra o versículo da Biblia: Em princípio era o verbo...’). Os livros das pirâmides referem-se a ele como o filho mais velho de Rá, filho de Geb e Nut, ou irmão de Isis, apesar de que outros textos o descrevem como vizir de Osiris e de sua familha, e escriba do Faraó. Tehuti, ou Hermes, curou o filho de Osiris, Horus, somente com o seu sagrado alento, e era detentor de um conhecimento universal. Ele ensinava as ciências, a aritmética, a geometria, a música, a astronomia, as artes mágicas, a medicina, a cirurgia, etc., e nós encontramos tudo isto descrito e documentado nos monumentos e textos que chegaram até nós. Ele era venerado pelos Egípcios como um Deus auto-gerado e auto-produzido, isto é: ele era UM. Ele efetuou os cálculos concernentes o estabelecimento do céu, das estrelas e da terra e ele era o coração de Rá (o Sol no Zenit) e seu mestre, seja no conceito físico que moral. Ele tinha o dom da "divina palavra". Os escritores clássicos se referem a Thoth como sendo um estrangeiro que chegou ao Egito durante a Era Zodiacal de Câncer. Isto sugere que ele tenha sido um antepassado da família de Osíris e pode ter sido o primeiro habitante de Atlântida a trazer seu conhecimento ao Egito. Hermes, o Três Vezes Grande, é considerado o patrono da Astrologia e os seus Princípios Herméticos, contidos nas Tábuas de Esmeraldas, e descritos no livro "O Caibalion" são a base de toda a interpretação astrológica séria.