Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cidade de Akakor


Thursday, July 28, 2011 11:23 PM

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“Toda la ciudad está rodeada por una gran muralla de piedra con trece puertas. Éstas son tan estrechas que únicamente permiten el acceso de las personas de una en una.

La llanura del Este, a su vez, está protegida por atalayas de piedra en las que escogidos guerreros se hallan continuamente en vigilancia de los enemigos. Akakor está dispuesta en rectángulos. Dos calles principales que se cruzan dividen la ciudad en cuatro partes, que corresponden a los cuatro puntos universales de nuestros Dioses.

El Gran Templo del Sol y una puerta de piedra tallada de un único bloque están situados sobre una gran plaza en el centro.

El templo mira hacia el Este, hacia el Sol naciente, y está decorado con imágenes simbólicas de nuestros Maestros Antiguos. En cada mano, una criatura divina sostiene un cetro en cuyo extremo superior hay una cabeza de jaguar. La figura está coronada con un tocado de ornamentos animales. Una extraña escritura, y que sólo puede ser interpretada por nuestros sacerdotes, reseña la fundación de la ciudad. Todas las ciudades de piedra construidas por nuestros Maestros Antiguos tienen una puerta semejante. El edificio más impresionante de Akakor es el Gran Templo del Sol. Sus paredes exteriores están desnudas y fueron construidas con piedras artísticamente labradas. El techo está abierto de modo que los rayos del Sol naciente puedan llegar hasta un espejo de oro, que se remonta a los tiempos de los Maestros Antiguos, y que está montado en la parte delantera. Figuras de piedra de tamaño natural flanquean la entrada del templo por ambos lados. Las paredes interiores están tapizadas con relieves. En una gran arca de piedra hundida en la pared delantera del templo se encuentran las primeras leyes escritas de nuestros Maestros Antiguos”

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Atividade nos últimos dias:
Procure manter-se ou seguir na direção certa, em vigília e conexão, porque nosso tempo é cada dia menor.
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Vestígios das cidades da Amazônia

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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezTKEQ3TrceTxKptNz902SM80yNt043NIpMR2-_9GQnZ06PPAGOuyfdXUG1NNdhmaiMNCLJZtAR2aO3_ULLVdcv3OxPbKhQgj8XbalY5H8CigxrLekiPvsHqcAhsKpy1kifojQIru_vM/s320/akakor.JPG

No livro há muitas referências

Civilização desconhecida achada na Amazônia
SÃO PAULO – Áreas desmatadas da Amazônia revelam vestígios de uma sociedade desconhecida no norte do Brasil. Com a ajuda do Google Earth, pesquisadores descobrem centenas de desenhos geométricos feitos no solo – os chamados geoglifos. Entre os sinais deste tipo mais famosos já encontrados no mundo, destacam-se as linhas de Nazca, no Peru.
São mais de 200 locais e 210 estruturas distribuídas em uma área de 250 km de largura que incluem círculos e quadrados perfeitos, muitos conectados por estradas retas. Esses enormes desenhos são formados de canais com 11 metros de largura e de um a três metros de profundidade. Eles ainda possuem barreiras laterais entre 0,5 e um metro, erguidas com os depósitos das escavações. Os círculos têm diâmetros que variam de 90 a 300 metros.
As figuras foram datadas como sendo do ano 1.283DC, mas é possível que alguns tenham sido feitos até 200DC. Os primeiros foram descobertos em 1999, depois que grandes áreas da floresta foram desmatadas para criação de pastagens. Os locais de buscas estão concentrados no Acre, Amazonas e norte da Bolívia.
Segundo os autores, o serviço do Google dá muito pouca cobertura a essas áreas não-urbanas, o que leva a crer que os desenhos encontrados representam apenas 10% do que ainda deve ser descoberto.

Aquí os geoglifos encontrados na Amazônia


Mapa da localização de pirâmides na Amazônia
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgcgrxpOBFtoJluxptzryZM38wdS-p6pmP8EK6tEVO3tSG9DbKzxEDMMMEXXb3FnHEvFGmboGts-BP29ep_GiD8WJHis3Ux65zFdlJcOKrJiI6f8xPWweAqX-6dGqYaRFq44nq83hKokg/s320/image014.jpg
Pirâmide de Akahim
http://www.enigmasperu.org/administrador/fotos/foto_art_76_parrafo_304_sm_3275.jpg
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Atividade nos últimos dias:
Procure manter-se ou seguir na direção certa, em vigília e conexão, porque nosso tempo é cada dia menor.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mudança e renascimento

http://upblogs.net/fotos/2010/03/aprenda-a-calcular-o-nascimento-do-bebe.jpg



Mudança e renascimento...

Posso quase lembrar quando as dores começaram. É
como se estivesse na eminência de um parto, só que, eu seria o nascituro.
Desconforto, inquietude, um sentimento de
urgência, insônia eram alguns dos sintomas. Certo dia um amigo quis conversar
comigo para me confortar. Respondi com firmeza:
-Por favor, não se preocupe!Estou sofrendo as
dores do parto e logo vou renascer como alguém novo e melhor...
Ele, ficou um pouco intrigado e atônito. Seu olhar
traduzia uma desconfiança de que eu estaria perdendo a sanidade. Não podia
culpá-lo, pois as vezes até mesmo eu achava isso. Com certeza, se o sofrimento
se prolongasse muito, aconteceria.
Numa certa manhã, acordei ouvindo (estaria
sonhando ou delirando?):
-Eu sou teu pai e tua mãe. Hoje te gerei...
Me parecia um versículo bíblico, mas o versículo
da bíblia que fala sobre isso (Salmos 2:7) não era exatamente igual.
Tempos depois, entrei em um site da Grande
Fraternidade Branca e lá estava "EU SOU DEUS PAI EU SOU DEUS MÃE".
No mesmo site, "COMO A MUDANÇA DE CONSCIÊNCIA
PODE ESTAR LHE AFETANDO" dizia tudo e um pouco mais sobre o que eu estava
sentindo e que agravara minha depressão. Como nossos amigos da "multilistalivre"
gostam muito de enviar mensagens sobre a PREPARAÇÃO PARA A TRANSIÇÃO, entendi
que a longo tempo estava recebendo insights para isso. Notei que muitos além de
mim, também recebiam mas, se revoltavam com "esse sofrimento sem propósito".
Enfim, o quê e para quê precisávamos nos
preparar e mudar?Bem, a rigor, para algo que ronda nosso calendário desde a
época maia. A transição. Bem diferente do que muitos pregam, não será o final do
mundo mas, de uma era. O recomeço será completamente diverso e árduo, por esta
razão precisamos nos preparar.
Manter a mente aberta e criativa para vencer as dificuldades iniciais.
Se alguém ainda tem alguma dúvida, revisite as
ruínas dos maias. Os maias, sumiram de suas cidades entre 900DC e 1000DC. Todos
os estudos geológicos e de outras ciências apontam para mudanças climáticas
naquele período. Teriam migrado?Sido resgatados?É um mistério...mas, como os
maias eram astrônomos, sabiam perfeitamente o que os esperava e, possivelmente,
devem ter se preparado.
A nossa civilização está muito desconcertada,
completamente sem rumo. Os nossos avanços tecnológicos nos dão uma falsa
segurança. Mas , o nosso espírito está despreparado e vulnerável.
Agora, podemos serenar nossas almas, reforçar
a meditação e manter o equilíbrio. Os mestres estão atentos para nos ajudar a
caminhar em direção à luz. Não precisamos ter medo da mudança. O desafio do novo
pode assustar no início,mas pode ser um incentivo para superar o que for
preciso.
Paz à todos!

foto

Vacinas

http://www.sempretops.com/wp-content/uploads/Vacina.jpg


"VACINAS"


Meados do Século XXI. As doenças, a
fome e o caos social estão extintos. Cada qual tem seu trabalho e para ele vive.

O ambiente onde estou é simples:
vê-se que é uma comunidade rural. Há casas boas e confortáveis, usando
uma cobertura vegetal, tipo sapé. É um bom isolante
térmico. Mas, os edifícios do governo central obedecem
a outro padrão, adequado ao tatus de governo, muito distinto
das casas da comunidade.

Vamos dormir cedo hoje, pois amanhã
é dia de vacinação. E eu tenho que levar as crianças e os monitores da
comunidade
no transporte aéreo.

Acordo tomo o desjejum e corro para
o espaço-porto. Já estão todos lá e todos entram no transporte aéreo. Decolamos,
mas percebo haver algo de errado: há turbulência, os
instrumentos não obedecem e aterrisso a muito custo perto da
fronteira com os "bárbaros".Eles são um povo
primitivo: ainda comem carne e tem filhos como os animais. Aviso os
monitores para manterem as crianças reunidas e distantes da
fronteira. Procuramos abrigo numa escola desativada e acomodamos a
todos. Vou tentar avisar a central de resgates para nos encontrarem.

Dormimos uma noite de sobressaltos;
o pouco conforto e a proximidade da fronteira com os bárbaros nos deixaram
inquietos. Acordamos levemente entorpecidos mas, a medida que a manhã avança,
ficamos despertos e quase eufóricos. Porque?Resolvo conversar
com uma das monitoras, que é da área bio-médica.
Comentamos a mudança e concluímos que deve ser pela
falta das vacinas. As vacinas devem ser neurais, que nos tornam
calmos. Percebemos que, como Adão, descobrimos a nossa nudez
biológica. Percebemos que as vacinas nos mantém alienados e
isto nos parece mau. Decidimos não voltar e resistir. A escola
tem boa estrutura e temos rações suficientes para
tanto. Os purificadores de ar nos permitirão lacrar as janelas
e as lanternas volt solares nos iluminarão.

O "socorro" chega e percebe que
despertamos e tentam nos intimidar. Resistimos e o resgate cansa de esperar e
retorna deixando alguns sentinelas.

Adverti que as janelas fossem
lacradas;mas, as janelas do banheiro são de vidro e isso foi o erro fatal.

Quando Jenny-O, uma monitora,
estava usando o banheiro, foi jogado lá dentro uma granada hipnótica. E
ela,voltando ao torpor, subiu no alçapão e pediu socorro as sentinelas. Foi
resgatada.

Mas, os bárbaros estavam muito
curiosos e atravessaram a fronteira para ver o que se passava. O pessoal do
resgate, condicionado pelo medo das doenças que os bárbaros poderiam transmitir,
fugiram. E nos deixaram.

Os bárbaros chegaram à escola e
nos libertaram que estávamos prisioneiros. Resolvemos seguir os bárbaros e
atravessar a fronteira. Enquanto isso, me dou um tempo para meditar
sobre o que fazer. Sou uma cidadã da comunidade rural do
Domus. Admito que o nosso nível de vida é muito bom,
porém preciso repensar se há necessidade de vacinas
neurais.

Enquanto isso, ajudamos os
bárbaros, que muito precisam de tecnologia e estão receptivos.

Sei que mais dia, menos dia,
terei que me definir perante o Domus. Mas, quero ir consciente. Sei que sou
respeitada no Domus e que minha decisão será largamente considerada.Talvez
esteja aí
a chance de novas melhorias tecnológicas e a chance de cativar
os bárbaros que nos admiram.

Confio na inteligência dos
Conselheiros do Domus. Eles nunca deixaram de levar cultura a quem quer que
precise. Acho que conquistamos um país amigo e aliado fiel. Aprendi muito com
eles e quero levar minha experiencia ao Domus.
http://eds.salles.blog.uol.com.br/images/aborigene01.jpg

Conceito e Preconceito


Conceito e preconceito

Quando criança, uma criança quieta e só, eu notava a
inquietude e o azedume das pessoas e não conseguia achar a real razão.
Aparentemente, eram pessoas felizes e normais, em seu próprio conceito.
Na realidade, odiavam seu estilo de vida, odiavam e invejavam quem era melhor
aquinhoado pela sorte mas, eram servis com os poderosos. Era uma situação
complicada de dar nó, mas que eles justificavam com desculpas esfarrapadas,
mentiras, calúnias.
Quando alguém errava (e era pobre) ou era caluniado
(era sempre pobre), a ignorantada descontava suas desventuras malhando o "judas"
da vez. Uma coisa era certa: o errado, só era acusado porque: ou era promissor
ou era bonito...ou inteligente. Gente feia e insignificante estava livre dessas
inquisições particulares para aplacar o amargor do populacho frustrado e
infeliz. Eles não queriam uma solução pois se quisessem, iriam brigar com seus
governantes. Eles queriam um bode expiatório para aplacar a ira dos seus
demônios interiores.
O mais incrível é que havia gente que estava
disposta a purgar seus pretensos pecados e crimes nas mãos dos ignorantes. Ao
invés de fazer a trouxa e mudar de ares, ficava aturando as impertinências de
velhas faladeiras e de passado obscuro, desaforos de mulheres feias e incapazes
de casar; e prostitutas pretensamente redimidas. Um público de passado
condenável, que jamais seriam jurados em qualquer tribunal, eram os algozes
aberrativos de pessoas melhores do que eles (em todos os sentidos).
Eu, naturalmente, olhava com olhar crítico (acho
até que meu olhar transparente traduzia a censura que eu votava), e, assim que
me foi possível, dei as costas e fui embora. Eu não tenho paciência, não sou
compassiva e tenho nojo de quem não se enxerga;era só questão de tempo a gente
se estranhar e acontecer uma tragédia: eu abrir esta boca ferina e impiedosa e
magoar as pessoas para sempre. Afinal, alguém precisava coloca-las em seu devido
lugar.
O tempo rolou, e eu morei em vários lugares,
sempre ciente de que eu não queria uma vidinha tosca e cinzenta, tão ao gosto
dos ignorantes da minha região. Havia um velho, contraparente, que dizia que eu
queria estudar para ser melhor que os outros. É claro: havia de querer ser
pior???Precisaria me esforçar muito para conseguir essa façanha!!!
Hoje, mais de 40 anos depois, ainda continuo a
abominar essa gente. Minha mãe tem pena deles porque são ignorantes, são
ressentidos porque não tiveram chances. Eu não tenho pena: se eles ao invés de
malhar os "judas" fossem estudar e melhorar de vida, não precisariam sentir
inveja de ninguém. Me poupe!!!
O tempo passa, uns problemas se resolvem, outros
o substituem. Hoje, eu durmo e sonho a noite inteira com equações matemáticas,
com cálculos, com soluções alternativas: em suma, eu não descanso. Me parece que
estou vivendo meu sonho e meu pesadelo, trabalhando até quando durmo. E a minha
vida nem sempre é cinzenta e nunca é tosca. Acho que quando temos preconceitos
contra certo tipo de pessoas, nos distanciamos tanto que é impossível voltar. O
nosso subconsciente trabalha no sentido de nos orientar para o que desejamos.
E eu que sempre achei que era uma pessoa de
mentalidade aberta, liberal, me descubro tão conservadora como qualquer judeu
ortodoxo. Chego ao absurdo de renegar parentes que andaram nos caminhos de
Belial. Chego a ter medo de tecer considerações sobre sexo e me descobrir
homofóbica. Seria o fim da picada eu trilhar os mesmos descaminhos dos
ignorantes. Castigo maior não haveria do que me ver repetindo clichês, igualando
tudo na tábula rasa da linearidade, reduzindo tudo a sexo e pecado.
Deus, me salve dessas idéias nefandas e
nojentas!Entendi que da intolerância ao fascismo é um pulinho!Daí à perseguição
e extermínio é apenas um atalho que as pessoas pegam sem notar o que estão
fazendo. Lembro sempre que minha avó dizia que "devemos ter referências dos
lugares". Eu nunca entendi direito o que ele queria dizer pois, a pressa e a
urgência sempre nos distraem.
Hoje, depois de quase enveredar pelos
descaminhos da ignorância crassa, vejo que a vó queria dizer "você tem que saber
por onde anda para não se perder..."Realmente, a diferença entre conceito e
preconceito, reside num limbo para quem tem que tomar decisões. É uma tênue
divisão entre duas dimensões antagônicas, um verdadeiro portal onde você pode
atravessar para uma dimensão sem volta.


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Outros planos e Geografia

http://farm3.static.flickr.com/2386/2352689138_2aa66af1d5.jpg


   OUTROS PLANOS E GEOGRAFIA

Numa certa sexta-feira, resolvi meditar de novo. A falta de
meditação está me afastando dos meus objetivos. Resolvi voltar aos atos de
meditação e viagem astral pois, minha vida tinha muito significado nessa época.
De repente, me vejo transportada para um acampamento. Estou
numa barraca na orla de um rio desconhecido. Meu falecido marido e meu compadre
aparecem. A naturalidade com que nos tratamos, me leva a crer que encontrar
pessoas mortas em outros planos astrais não é incomum.
A barraca está cheia de instrumentos de precisão como
teodolitos, níveis, estação total, GPS, notebooks e antena parabólica. Em meio a
isso tudo, há uma pequena maquete da bacia de um rio – o rio Potomac. Em alguns
vasos, estão colocadas amostras de plantas da bacia desse rio.
Minha missão ali é fazer a "reambulação" de toda a bacia. E,
este trabalho se torna muito fácil, uma vez que tenho ótimas fontes de consulta;
na maior parte das vezes, eu apenas confiro os dados; outras vezes, corrijo
algum detalhe que escapou a meu antecessor. E é muito gostoso descer o rio de
canoa, parando e conferindo cada ponto na margem. Ao chegar, é só converter os
dados para o computador. Depois, vem a digitalização dos mapas e sua correção
durante a editoração.
Falando nisso, resolvo voltar para o acampamento.Ao chegar,
descubro que minha colega canadense fez chá com algumas plantas nativas que
colhi nas margens do rio.
Fico aborrecida mas, acabo rindo do seu costume do chá. Ela
me garante que vai coletar pessoalmente novas amostras. Mas, não vou permitir
que o vício de uma pessoa destrua meu trabalho meticuloso.
Por isso, na manhã seguinte eu a acordo às 5 da manhã, para
nos acompanhar e repor as amostras que usou como chá. Ela faz todo o percurso
contrariada mas, sou irredutível: quero todas as amostras recolocadas.
Meus colegas, meu marido e os outros ficam preocupados com
minha atitude. Mas, quer seja no trabalho, quer seja na vida devemos ser
exigentes com nossas metas. Porém, sem perder a alegria de viver – e esta só é
possível quando estamos em harmonia e sintonia com o Cosmo. Porisso, fui tão
dura com a irresponsabilidade e o desrespeito da minha colega com meu trabalho –
ou eu teria que perder tempo novamente para repor as amostras.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ter estrutura

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Ter estrutura

                            Ainda há pouco, examinando as vidas de certas pessoas abençoadas com muitos dons e que, paradoxalmente, deram errado, conclui contristada "faltou estrutura".
                            Afinal, o que significa a tão famosa "estrutura"?Por assim dizer, simplificando, é apenas "o senso organizacional do que temos em função de nossas metas..."
                            Sempre que se falava que alguém não tinha estrutura, vinha a nossa mente a idéia de pobreza extrema, privação e marginalidade. Mas, a realidade, é um pouco diferente: ter estrutura é dispor de um mínimo de segurança presente para dar o passo em direção ao amanhã.
                            Você não precisa ser rico para ter estrutura. Você precisa ter uma família organizada e que te dê suporte, mesmo você sendo pobre. Você poder comer seu feijão com arroz, poder pagar seu coletivo, poder ir à aula e ao trabalho, ter livros, ter roupa decente, ter disciplina, ter afeto e apoio da família, isto, é ter estrutura.
                            Muita gente julga que dar comida, roupa e luxo é dar estrutura; mas esquece de amar e apoiar. Outras pessoas reclamam de ter que ouvir os filhos, e os deixam desassistidos. Isso, é não ter estrutura.
                            Em qualquer tempo, sempre houve os desatentos, desamorosos, os que abandonam. Se assim não fosse, não haveria tanto marginal, drogado e bandido. É exatamente, culpa da desestrutura familiar.
                            Embora atualmente, os divórcios sejam mais freqüentes, antigamente também havia uniões desestruturadas, instáveis e desacreditadas. Geralmente, as mulheres viam o homem como um caminho para a liberdade e o conforto. E a frustração da falsa expectativa, causa mais transtorno e afasta cada vez mais as famílias.
                            Voltando a vaca fria, a estrutura é embasada na organização dos parcos recursos, da firme convicção da família em torno de uma meta (conforto, por exemplo) e muita disciplina para se chegar lá. Isso não é uma receita miraculosa: é uma equação matemática de muitas varáveis cujo resultado é garantido.
                            Aqueles países pobres, com agricultura familiar ou artesanato familiar são o testemunho disso. O Japão do pós guerra, com sua disciplina, organização e parcos recursos, tornou-se um país altamente industrializado. É um país onde a família é valorizada e respeitada. Com tradições bastante arraigadas, a formação de seu caráter é iniciada desde a infância. Poder-se-ia citar a Alemanha e outros países como exemplo de organização e eficiência. Mas, um rápido olhar em suas culturas já dão a idéia de sua estrutura e o motivo de seu sucesso.
                            Uma pessoa é como uma árvore, precisa de raízes, caule e folhas. Uma árvore resiste a tempestades sem ser arrancada. Já quem não tem raízes é como a erva rasteira, sem estrutura. Aprendam com a Natureza que em tudo tem estrutura e organização.

O seu pecúlio de direito

O seu pecúlio
From:
Hermeta Marly Coe <arthemecoe@yahoo.com> 
To:Hermeta Marly Coe <arthemecoe@yahoo.com>

http://navedekika.com/wp-content/uploads/2010/04/contas.jpg
O seu pecúlio
From:
Hermeta Marly Coe [Chat now]
To: Hermeta Marly Coe
http://navedekika.com/wp-content/uploads/2010/04/contas.jpg
Seu pecúlio de direito

Você sabe, perfeitamente bem, que pagamos impostos.
Uma cesta básica custa, em média, R$680,00. Imaginando-se que você
compre uma cesta básica por mês, 40% disso é imposto, ou seja
R$288,00.Considerando-se que você compre em todos os meses do ano,aumentando um pouco no Natal, na Páscoa ou outra festa, haverá um acréscimo de 20% em, pelo menos em 4 dos 12 meses, você irá pagar em cada mês R$408,00.Multiplicando-se por
4--->408,00x=1.628,00.Agora, somando-se os outros 8 meses--->288,00x8=2.304,00. Então:1.628,00+2.304,00=3.932,00 por ano!Isso, se você ignorar os 7% da inflação em cada operação.
Mas, para quem paga IRPF, dependendo da alíquota, você pagará mais
17% a 20% sobre seu salário anual; ou considerando-se a média de contribuição anual, você pagará +ou-18,5% sobre seu salário.
Se você ganhar R$24.000,00 ao ano sua contribuição compulsória do IRPF será de R$4.800,00. Então, 3.932,00+4.800,00=8.732,00 por ano!!!
Os R$ 3.932,00 você paga do nascimento até a morte. Se viver
apenas 30 anos, terá contribuído com R$117.960,00. Essa mesma quantia corrigida pela ATR ou pela poupança, renderia em torno de 10% ao ano. Ou seja, 11.796,00.
Imagine agora, que você viva em torno de 70 anos. Se, grosseiramente, considerarmos os R$117.960,00 que você paga em impostos em 40 anos à Fazenda, você terá pago em torno de R$349.280,00 isso, sem a correção por todos esses anos. Numa aplicação a 5% ao mês, renderia R$17.464,00 no mês e R$209.568,00 por ano.
Agora, vamos somar os 18,5% que você pagará desde, digamos, seus
30 anos (quando seu salário já é bom para taxar). Imaginemos que o seu salário médio de profissional liberal seja em torno de R$3.500,00 você pagará em torno de R$6.476,00 por ano ao Leão. Se considerarmos grosseiramente (sem a correção) em 40 anos dos 70 em que viver, terá pago ao Leão R$259.040,00. Isso, aplicado a 5% ao mês, renderia no mês, R$12.952,00 e R$155.424,00 ao ano. Somando-se á sua cesta básica em 70 anos -->226.620,00+259.040,00=485.660,00 um bom capital!
Somando-se apenas as rendas brutas de seu capital ou seja,
259.040,00+155.424,00=414.464,00 ao ano!Em 40 anos de sua vida seu pecúlio teria virado em R$16.578.560,00. O que você poderia comprar com tudo isso? Sem dúvidas, uma casa no valor de R$200.000,00 e um carro no Valor de R$50.000,00. Ainda
sobraria na aplicação R$16.328.560,00 para render 5% ao mês ( daria R$816.428,00 ao mês).
O teu país te explora. Na Alemanha a carga tributária fica em
torno de 34,6%. Nos Estados Unidos, em torno de 25,4%. No Japão, em torno de
25,3%. com uma grande diferença: esses países são modelos de crescimento, de
organização social onde os tributos retornam ao cidadão em forma de serviços. E
aqui?Com toda essa arrecadação, continua caótico, com a corrupção comendo nossos
impostos e os serviços essenciais são de péssima qualidade.
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/wp-content/uploads/2009/05/leao-assustado.jpg

domingo, 3 de julho de 2011

Holocausto ameríndio

                    O holocausto ameríndio
        
              Muito se fala no Holocausto dos Judeus e poucos falam das atrocidades que a nossa querida e pérfida civilização cristã ocidental fez contra as populações indígenas americanas.
              Porém, foi massacrado o povo inca e asteca, (sem falar nos índígenas do Brasil, Argentina e Uruguay cujos massacres poucos comentam) num total de 500 milhões de pessoas.Alguns fragmentos de História americana:
         

Túpac Amaru, o filho do sol

http://jornale.com.br/wicca/wp-content/uploads/2009/09/ind.gif

No fim do século 18, Túpac Amaru liderou a maior rebelião indígena da América, que incendiou o coração dos Andes e inspirou revolucionários como Bolívar e Che Guevara

Alessandro Meiguins | 01/11/2004 00h00
O mundo amanheceu ao contrário naquele dia em Tinta, um pequeno povoado no sul do vice-reino do Peru. Acostumada a ser explorada e maltratada pelas tropas do mandachuva local, o espanhol Antonio Arriaga, a população mal conseguia acreditar que era ele quem dava seus últimos suspiros, pendurado pelo pescoço na ponta de uma corda, em plena praça central do vilarejo. Ao seu lado, comandando a execução, estava José Gabriel Túpac Amaru. Vestido para a guerra, com o tradicional ornamento inca em forma de um sol dourado no peito, convocava aos berros índios, mestiços e negros para lutar contra a dominação espanhola. Naquele 4 de novembro de 1780, com o corpo de Arriaga balançando atrás de si, Túpac Amaru, descendente da linhagem imperial dos incas, declarou que não existiam mais impostos e que os escravos estavam livres. “Foi o início de uma rebelião que se espalharia pelos Andes e chegaria até os altiplanos bolivianos”, diz Julio Vera del Carpio, historiador da Casa da Cultura Peruana, em São Paulo. Quase 300 anos depois de os espanhóis desembarcarem na América, o filho do sol estava de volta.
Os espanhóis desembarcaram na América em 1492 ávidos por encontrar riquezas que financiassem seus navios, suas armas e sua nobreza. Quando chegaram ao Peru, em 1527, e descobriram as minas de prata da região, não perderam tempo. Reuniram um exército sob o comando de Francisco Pizarro e trataram de eliminar todo aquele que pudesse afastá-los de seu objetivo. Por “todo aquele” entenda-se os incas, que habitavam desde as cordilheiras no Peru até os altiplanos bolivianos. Em 1532, os espanhóis iniciaram uma conquista rápida e implacável. Com a vantagem das armas de fogo e do duro aço espanhol, submeteram os guerreiros indígenas e suas lanças de cobre. Pizarro conquistou Cusco, a capital inca, e capturou e executou Atahualpa, seu imperador. Em seguida nomeou um novo ocupante para o trono: Manco Inca Yupanqui. Pouco tempo depois, no entanto, Manco Inca percebeu que estava sendo usado pelos espanhóis e fugiu de Cusco, iniciando uma revolta. A aventura durou pouco: os espanhóis mataram Manco Inca e seus sucessores. O último foco de resistência foi derrotado em 1572, com o enforcamento do derradeiro imperador inca, o primeiro Túpac Amaru (foram vários “Túpacs”). Foi o ponto final na civilização inca na América do Sul, “que ocupou um território maior que o do Império Romano”, diz Antonio Núnez Jiménez, no livro Nuestra América. A partir desse momento, seus mais de 3 milhões de habitantes tinham um novo senhor.
A primeira coisa que os novos donos do pedaço fizeram foi estabelecer a “mita” – o trabalho forçado nas minas de prata e mercúrio. “Os índios eram convocados pelos espanhóis, arrastados a pé através dos vales montanhosos e muitos morriam exauridos no caminho”, diz Carpio. “Quando chegavam, tinham um breve descanso e, um ou dois dias depois, entravam nos estreitos buracos na terra em busca dos metais. Poucos sobreviviam por muito tempo às longas jornadas de trabalho, que chegavam a uma semana inteira dentro das minas, sem direito a alimentos ou descanso.” A Igreja teve papel especial nessa história. Extremamente religiosos, os incas foram levados a crer que o rei da Espanha substituíra seu imperador no lugar reservado ao representante divino na Terra. Servir ao rei era como trabalhar para o próprio Deus-sol e ao morrer nas minas de prata estavam salvando suas almas do inferno.
Segundo Carpio, nas províncias os corregedores (espécie de prefeitos) tinham toda a liberdade para matar quantos índios fossem necessários para que a extração de prata continuasse a todo vapor. No entanto, em 200 anos de dominação, os espanhóis não eliminaram completamente as lideranças indígenas. Pelo contrário, parte do controle sobre a população era feita com o consentimento e apoio desses líderes – chamados de curacas, descendentes da nobreza inca. Convertidos ao catolicismo, muitos, inclusive, recrutavam membros das tribos para o trabalho forçado nas minas.
Descendente do primeiro Túpac, José Gabriel Túpac Amaru era um dos líderes que discordavam dessa prática. Curaca de Pampamarca, Tungasuca e Surimana, morava na província de Tinta, a 100 quilômetros de Cusco. Túpac herdou de sua família 70 pares de mulas, com as quais transportava mercadorias através dos Andes. No meio daquela região montanhosa, ter um par de mulas era como ter um caminhão. Túpac era próspero, respeitado e bem relacionado. Insatisfeito com o que via na região, defendia junto às autoridades espanholas uma reforma no sistema colonial. Aos tribunais de Lima encaminhara um pedido oficial em que pediu a eliminação do cargo do corregedor, substituindo-o por prefeitos eleitos nas províncias e povoados, e o fim da mita. Nada conseguiu. Aos poucos, passou a espalhar a idéia de rebelião. Em uma carta aberta à população, dizia que os corregedores faziam do sangue dos peruanos “sustento para sua vaidade”. Conseguiu a simpatia e apoio de alguns curacas, que se dispuseram a lutar.
Tinta foi apenas o primeiro alvo da revolta. Após matar Arriaga, Túpac e seus homens percorreram povoados e vilas da região, prendendo e enforcando as autoridades espanholas que encontravam. Ficavam com seu dinheiro e armas e distribuíam seus bens entre a população. Túpac nomeou chefes locais e conseguiu que milhares de pessoas aderissem à sua tropa. Aterrorizado com a rapidez com que a revolta se espalhava, o bispo de Cusco, Juan Manuel de Moscoso y Peralta, enviou 1 500 soldados para eliminar o rebelde. Em 18 de novembro, no povoado de Sangarara, entre Cusco e Tinta, Túpac enfrentou o exército do rei com 6 mil homens sob seu comando. Em menos de um dia o inca cercou os soldados do bispo. Depois de intensos combates, o último grupo de espanhóis se refugiou na igreja do povoado, esperando que o indígena poupasse o local sagrado. Túpac não quis saber: invadiu a igreja e matou todos. Em represália, Moscoso y Peralta excomungou Túpac Amaru e seus seguidores. Essa era a maior desonra que alguém poderia sofrer na época. Tanto para católicos quanto para indígenas, a excomunhão significava que a pessoa estava distante de Deus. O efeito da punição logo se fez sentir. “Por conta disso, numerosos adeptos da causa tupamarista abandonaram suas fileiras ou deixaram de nelas ingressar”, afirma Kátia Baggio, historiadora da Universidade Federal de Minas Gerais.
Túpac se preparou para invadir Cusco. A estratégia era tomar Puno, que ficava entre Cusco e Potosí, para depois avançar sobre a capital. No entanto, após os eventos em Sangarara, o vice-rei do Peru, Agustín de Jáuregui, resolveu pedir auxílio à Espanha. Se as tropas do rei Carlos III chegassem ao Peru, a rebelião não teria chance, por isso o inca adiantou seus planos. Cusco era uma verdadeira fortaleza. Cercada de grandes muralhas de pedra, a antiga capital do império inca tinha uma rígida planificação urbana em forma quadriculada, cujo desenho lembrava a forma de um puma. As tropas da cidade partiram em direção aos rebeldes, para conter sua chegada, enquanto mais soldados preparavam a defesa. Muitos curacas católicos, junto com suas tribos, se mostraram fiéis à Igreja e ao rei da Espanha, e ajudaram os europeus a montar uma estratégia para conter os rebeldes. O clima de agitação e expectativa diante da iminente invasão levou a cidade ao caos.
Em 28 de dezembro de 1780, Túpac chegou ao limite norte de Cusco, uma região chamada Cerro Picchu. Seguiam com ele mais de 40 mil homens, embora poucos estivessem armados e preparados para a luta. Seus planos contavam com um ataque vindo do nordeste, por Diego Cristóbal, irmão de Túpac, e com a adesão da população indígena local. Em 2 de janeiro de 1781 os combates começaram. Por dias as tropas do vice-rei, cerca de 12 mil homens, conseguiram manter os invasores afastados da cidade, tempo suficiente para receberem um reforço de 8 mil homens, seis canhões e 3 mil fuzis vindos de Lima. Os rebeldes, ao contrário, viram seus planos falharem. Diego Cristóbal não conseguiu ultrapassar as defesas espanholas do rio Urubamba e recuou. O policiamento ostensivo nas ruas de Cusco reprimiu qualquer tentativa local de sublevação. Em 8 de janeiro, Túpac fez uma tentativa desesperada e atacou a cidade com força total. A violenta batalha durou cerca de sete horas, mas as defesas se mantiveram praticamente intactas e os realistas tiveram poucas baixas.
Túpac desistiu do cerco e se aquartelou em Tinta. Em março, com o reforço de 17 mil soldados espanhóis, as tropas do vice-rei resolveram sufocar de vez a rebelião. Em 5 de abril, os espanhóis infligiram uma gigantesca derrota às tropas tupamaristas. Depois de um dia de combates, ofereceram perdão àqueles que abandonassem Túpac e se unissem a eles. No dia seguinte, cercaram o exército rebelde e conseguiram outra grande vitória, graças a informações entregues por traidores do exército inca. Os rebeldes se dispersaram e fugiram da cidade, mas Túpac e seus colaboradores mais próximos foram presos em um emboscada preparada por seus próprios partidários. Apenas uma pequena parte do exército rebelde conseguiu se refugiar nas montanhas. Na mesma semana, para comemorar sua vitória, os espanhóis enforcaram 70 curacas rebeldes na mesma praça onde o corregedor Arriaga perecera.
Túpac e sua família foram levados a Cusco, onde foram torturados para que dessem informações sobre os demais líderes rebeldes, como Diego Cristóbal, que conseguira fugir. “Diz a tradição que, sem ter como se comunicar com seus companheiros, Túpac escreveu uma carta com seu próprio sangue, em um pedaço de suas vestes, convocando todos para a luta, mas a mensagem acabou interceptada pelos espanhóis”, diz o antropólogo Rodrigo Montoya, da Universidade San Marcos, em Lima. Após 35 dias de torturas, em 18 de maio de 1871 Tupac foi levado para receber sua sentença em praça pública, no centro de Cusco: esquartejamento. Antes que a pena fosse aplicada, no entanto, Túpac assistiu ao enforcamento de seus homens rebeldes. Depois, dois filhos seus, Hipólito e Fernando, junto com Micaela, sua mulher, tiveram suas línguas cortadas, antes de serem executados. Enfim chegou sua vez. “Seus braços e pernas foram atados a quatro cavalos, que foram incitados a correrem cada um para uma direção”, diz Carpio. “Depois do insucesso de várias tentativas, os espanhóis desistiram do esquartejamento e cortaram a cabeça do inca.”
A rebelião no Alto Peru, no entanto, não acabou aí. Prosseguiu em duas frentes. Sob a liderança de Túpac Catari, cujo verdadeiro nome era Julián Apasa, e que adotou o apelido em alusão a Túpac Amaru e Tomás Catari, outro líder revolucionário morto pelos espanhóis na Bolívia, a revolta chegou a La Paz. Catari cercou a cidade em março de 1781, com mais de 10 mil homens, e fez um violento ataque em que mais de 10 mil morreram – sendo 8 mil indígenas. Após 109 dias de sítio as tropas realistas furaram o cerco. Catari voltou a atacar em agosto, mas foi derrotado e preso. Em 31 de novembro de 1781 foi executado.
A segunda onda de resistência se deu na região montanhosa em torno de Cusco, onde Diego Cristóbal continuou comandando o então reduzido exército de Túpac. Em maio de 1781, ele chegou a sitiar Puno, mas não a invadiu. Focos de conflito continuaram até 1782, quando Diego Cristóbal assinou um tratado de paz com os espanhóis. Apesar disso, depois de uma ameaça de levante em 1783, Diego e 120 supostos envolvidos acabaram executados.
Nos anos que se seguiram, os colonizadores exerceram uma forte repressão à cultura incaica e qualquer ornamento da nobreza inca foi proibido. “Falar o nome de Túpac Amaru em público virou um insulto aos espanhóis, um ato de rebeldia. A perseguição, no entanto, só aumentou o mito que se criou em torno dele e fez com que seus lendários feitos influenciassem gerações de revolucionários americanos, de Bolívar a Che Guevara”, diz Montoya. O poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973), em um verso de 1970, recordou Túpac “Como um sol vencido/ uma luz desaparecida.../ Túpac germina na terra americana”.

              

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Incas e astecas, dois paralelos sinistros
O quadro geopolítico dos povos e tribos era movediço. Os tapuias, por exemplo, que faziam parte do ramo jê, tinham sido expulsos da costa pelos tupis. As guerras obedeciam a uma lógica de conquista de territórios, mas também, em muitos casos, a outra, simbólica: beber o sangue e comer a carne do inimigo era uma homenagem aos deuses e dava vida longa aos vencedores — sem mencionar as proteínas. A antropofagia dos primeiros brasileiros impressionou vivamente os conquistadores e viria a dar origem, no século XX, a mais de uma teoria nacional da cultura (texto adiante).
Nem tudo era guerra. Havia caça, alguma agricultura, produção de objetos de cerâmica e armas. O lado empreendedor dos índios aparecia na Peabiru, uma primitiva estrada ligando o sertão ao litoral — a região onde fica a cidade de Assunção, no Paraguai, à costa do que é hoje o estado de São Paulo. Também havia permutas comerciais entre litoral e interior. Os tupis tinham acesso a regiões fronteiriças do império inca, onde obtinham, por troca ou saques, objetos de ouro, prata e cobre. Machados de cobre andino foram descobertos no Sul e no litoral de São Paulo.
O modelo de divisão de trabalho era rígido, baseado na coletivização. Todos eram classificados de acordo com a faixa etária, obedecendo a rigorosos ritos de passagem. Ao contrário do que ocorre na moderna sociedade ocidental, com sua lógica de produção e consumo, entre os índios a idade era mérito: quanto mais velho, melhor. Os idosos tinham todas as regalias. Apesar de levarem a fama de poligâmicos, só os “principais”, que se destacavam por bravura ou idade, podiam ter mais de uma esposa. Em muitas aldeias, viviam todos juntos numa casa enorme, a maloca. Foi quando chegaram aqueles sujeitos estranhos e barbados, cobertos da cabeça aos pés.
A boa recepção à esquadra de Cabral pode ter sido motivada apenas pelo interesse despertado por armas de fogo, facas e espelhos. No entanto, encontra paralelos sinistros na ilusão dos astecas, que viram o conquistador Hernán Cortés como o longamente aguardado messias branco e o puseram para dentro do palácio, facilitando o massacre, e na imprudência de Zapan, o imperador inca aprisionado pelo espanhol Francisco Pizarro. A destruição dessas complexas sociedades foi rápida e fulminante. A dos brasileiros, gradual. Ambas foram sistemáticas.
Na época do Descobrimento, havia no Brasil entre um milhão e cinco milhões de nativos. Alguns apostam que chegassem a 8,5 milhões. Seja como for, os números atuais, de 200 a 300 mil, dão uma idéia da carnificina ocorrida ao longo de 500 anos.
Começou com as epidemias. Varíola, tifo, catapora, gripe, coqueluche, difteria e peste bubônica foram alguns dos males que atacaram tribos absolutamente despreparadas para lidar com os novos inimigos microscópicos. A escravização de índios, que a princípio os portugueses tentaram transformar em modelo econômico, e as conversões em massa promovidas pelos jesuítas também ajudaram a esfacelar comunidades inteiras. A própria miscigenação tratou de completar o quadro, levando à perda de identidade dos descendentes de índios com brancos, os mamelucos.
A partir da chegada dos franceses, ainda no início do século XVI, os índios passaram a atuar também como bucha de canhão em conflitos internacionais. Os tamoios tornaram-se aliados dos franceses, enquanto seus arquiinimigos tupiniquins defendiam os portugueses. Um século depois, os holandeses entraram no jogo e se uniram aos tapuias contra os lusitanos. Criou-se assim uma tradição que iria longe: em troca de liberdade ou, mais tarde, da demarcação de terras, índios de várias tribos brasileiras seriam enviados para guerras que nada tinham a ver com seus interesses, como a do Paraguai.
A visão dos índios como criaturas inocentes e idílicas criou raízes profundas no imaginário do Velho Mundo, mas, na prática político-econômica, os nativos logo se tornaram um empecilho ao projeto expansionista português. Foi quando começou a crescer sua fama de preguiçosos, rebeldes e desobedientes, que abriria caminho para a importação de escravos negros.
No entanto, embora não fosse hegemônica, a escravidão de indígenas continuou a ser praticada de forma mais ou menos intensa em todo o território brasileiro, onde teve base legal até 1833. Mesmo assim, em meados do século passado ainda eram vendidos índios escravizados no Rio de Janeiro e na Amazônia. Até serem expulsos do país, em 1759, os jesuítas lutaram contra essa prática. Uma luta difícil: acossados por doenças e escassez de alimentos, muitos pais vendiam seus filhos como escravos por qualquer valor em dinheiro ou gêneros.
No século XX, a percepção dos índios como vítimas de uma política sistemática de destruição gerou ações governamentais que, se lhes deram alguma proteção, terminaram de lhes tirar o papel de sujeitos da própria história. Com o Serviço de Proteção ao Índio, criado no início do século, e a Fundação Nacional do Índio, que o substituiu em 1967, instaurou-se uma tutela ainda em vigor: eles são considerados relativamente incapazes, como as crianças.
Hoje se pode ver com clareza: os índios brasileiros — como seus irmãos tecnologicamente mais avançados, incas, astecas e outros — entraram numa violenta guerra chamada História. Nela não havia lugar para as idéias modernas de diversidade cultural e preservação de diferenças. Foram esmagados. Num seminário em Londres, nos anos 80 do nosso século, um inglês politicamente correto perguntou ao compositor Gilberto Gil o que podia ser feito pelos índios brasileiros. “Arqueologia”, respondeu Gil. Quase foi linchado. A verdade histórica incomoda.

Literatura: Carlos Fuentes onstrói ponte sobre o Atlântico

Os 500 anos da chegada de Colombo às Américas, comemorados em 1992, foram o pretexto encontrado pelo mexicano Carlos Fuentes para lançar-se em busca daquilo que ainda liga a cultura latino-americana à Espanha.

O resultado da escavação é o livro "O Espelho Enterrado", que chega traduzido para o português do Brasil em julho, pela Rocco, com nove anos de atraso em relação a seu lançamento original.

O livro, ilustrado com mais de 150 imagens, foi imaginado inicialmente como complemento para a série de TV homônima, exibida em cinco capítulos pelo canal Discovery.

Acabou se transformando em um grande ensaio, em que Fuentes investiga desde as raízes das instituições políticas latino-americanas -ao traçar o embate entre democracia e autoritarismo na Espanha- até a mistura étnica da qual originou-se o espanhol que colonizou a América.

Fuentes acaba de lançar na Europa e no México seu mais novo romance, "El Instinto de Inez", que tem como pano de fundo uma ópera de Berlioz. O livro entrelaça duas histórias de amor, por trás da paixão de um diretor de orquestra por uma soprano, e se passa na Londres bombardeada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. "El Instinto de Inez" ainda não tem data de lançamento prevista no Brasil.

Leia os principais trechos da entrevista que Carlos Fuentes deu à Folha, por telefone, de Londres.
(SYLVIA COLOMBO)

Folha - "O Espelho Enterrado" é uma história da América espanhola para os latino-americanos ou uma obra didática para os europeus?
Carlos Fuentes -
Quis escrever, pela primeira vez, uma história cultural e política compartilhada entre Espanha e América hispânica. Geralmente se apresenta uma história dividida pelo Atlântico, como se o oceano fosse um abismo. Não é. Considero o Atlântico uma ponte. Na época do franquismo e do pós-franquismo, divulgou-se a idéia de que nossa cultura era única. A idéia de que existiria uma só "hispanidade" era própria do pensamento conservador.

Folha - E como você entende a "hispanidade"?
Fuentes -
É um evento cultural que carrega explicações sobre o que será o mundo neste século 21. Um mundo em que os países latinos, particularmente os de língua espanhola, vão ter grande importância. O espanhol já é a segunda língua mais falada no Ocidente depois do inglês. É um inegável fato histórico de essencial importância que cada vez mais pessoas falem espanhol nos Estados Unidos, que está se tornando um país bilíngue. Em "O Espelho Enterrado", quis fazer um histórico dessa atualidade e desse futuro.

Folha - E a América de língua portuguesa não é parte desse futuro?
Fuentes -
Infelizmente, não tive tempo suficiente para tratar de Portugal e Brasil. O Brasil é um continente em si mesmo, o máximo que pude fazer foi falar de Aleijadinho. O Brasil é um caso muito especial dentro da América Latina. Não é uma típica república sul-americana. Tem a particularidade de ter obtido sua independência pelas mãos do colonizador e de ter sido um império. Além disso, havia limitação de recursos para viagens.

Folha - Por que você diz que o que acontece na América Latina é um termômetro do século 21?
Fuentes -
Desde a abertura democrática, as minorias ganharam espaço para se fazerem ouvidas. O caso de Chiapas é significativo, pois chegou ao Congresso mexicano, onde, teoricamente, leis são decididas democraticamente. Tomamos consciência de que somos nações multiculturais, e não só descendentes de europeus.

Acho que se está cultivando de forma mais intensa uma visão de multiculturalismo, e essa é a profecia do que vai ser o século 21, um século mestiço e de migrações.

Folha - Como é seu novo livro, que está sendo lançado na Europa?
Fuentes -
É sobre amor, música e história. "El Instinto de Inez" é um romance que tem como pano de fundo a ópera. Os protagonistas são um diretor de orquestra e uma cantora mexicana. É a história de uma mulher que se apaixona por alguém de um outro tempo e quer buscá-lo a todo custo.

Começa quando o diretor da orquestra se prepara para dirigir uma ópera, aos 93 anos, pela última vez. As suas recordações surgem e ele evoca seu passado pessoal e a história que viu acontecer.

Folha - Por que você passa seis meses por ano em Londres?
Fuentes -
Vivo aqui porque a comida é ruim e as pessoas são sem graça, vão para a cama muito cedo. Não há distração, é excelente para trabalhar. No México sou feliz, há festas, há boas conversas, música e cores, mas não escrevo.

O ESPELHO ENTERRADO
("The Buried Mirror", Nova York, 1992)
De: Carlos Fuentes
Editora: Rocco (tel. 0/xx/21/ 507-2000, www.rocco.com.br). Tradução:
Primeira edição. 374 págs
Preço ainda não definido
Mauro Gama


Transmutação

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Transmutação


Em meados de minha idade adulta, tive uma
crise de asma, muita febre e estava, praticamente morrendo sufocada.
Em meio a todo aquele sofrimento, senti uma
presença, abri os olhos e vi um ser de luz ao lado de minha cama.
Ele começou a falar comigo e no início eu nem
entendia direito o que ouvia. Aí, notei pequenos seres alados, me rodeando e
fiquei assustada. O ser me avisou que eles eram "devas" e que estavam limpando
meus chakras. A razão de eu estar sempre doente é que meus chakras estavam
obstruídos. Perdi a noção de tempo, e mergulhei num suave torpor.
Ao final do processo, o ser de luz me disse
que o meu kharma estava demasiado pesado e que se havia resolvido trocar o meu
kharma por dharma. Aliviada adormeci e acordei pensando que havia tido um
estranho sonho.
Só que naquela época eu não tinha computador,
pouco conhecia do hinduísmo e só havia ouvido falar em kharma.
Tempos depois, conheci pessoas esotéricas,
conhecedoras de todas as religiões, inclusive do hinduísmo, e contei-lhes do meu
sonho. Perguntei a um mestre o que ele achava disso. Ele me respondeu:
"_Tu és uma pessoa especial, que tiveste o
privilégio de obter uma transmutação na tua vida..."
Curiosa, perguntei o significado de "devas"e
me foi explicado que são espíritos benévolos, elementais.
Descobri também que dharma é trabalho e que
tive o meu kharma transmutado em dharma.
Hoje, relendo um arquivo, lembrei desse
episódio e o registrei.
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A arma do inimigo

A arma do inimigo




http://3.bp.blogspot.com/_QWtpLtRBbZ8/TKtFJvnof5I/AAAAAAAABYc/sbnu8U0pI9Q/s1600/mulher20chorando.jpg >                              arma  do  inimigo

>
> Todos sabemos quem é nosso inimigo. Como o infeliz não tem um
corpo, ele instrui, sutilmente, as mentes amargas e opacas para serem seus
agentes em desgraçar o Gênero Humano.
> Assim, ele joga uns contra os outros, cria o ódio,
aproveita a inveja e o descontentamento para semear tristeza e desarmonia.
> Se todos soubessem como essa arma é eficaz, ninguém
deixaria seus oponentes lhe magoarem, pois, a tristeza é o alimento de Satanás.
> Já vi muita gente ser repreendida por ser sorridente e
vir uma observação maldosa atrás disso: "muito riso, pouco juízo!"Porque o Riso
irrita Satanás? Porque o sorriso é a luz da alma, cada sorriso é uma lâmpada
para espantar a escuridão que o trevoso tanto ama...
> Então, quanto você sentir um ambiente frio e escuro,
sorria. Se não adiantar muito, é porque o demônio ai fez seu reduto e mantém as
pessoas acorrentadas ao ódio, à tristeza, à inveja. Então, fuja dessas almas
enegrecidas pelos miasmas de Satanás, pois, acredite, a tristeza, como a
alegria, são contagiosos.
> Se o caos reinante incomoda aos bons, aos maus e amargos,
quanto pior melhor...É o seu lastro para tornarem esse lindo planeta triste e
poluído.
> Ninguém se importa com o preço que iremos pagar por isso, mas até os estúpidos
seguidores de Satã, sabem que a sua ganância está tornando suas vidas incomodas.
> Já disse o veneno, agora digo o antídoto: sorria, sorria
muito e com vontade. Festeje a vida a cada minuto, pois cada instante é único.
> Sorria e boa sorte!!!
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As missões

        
As Missões


Há poucos dias postei um artigo sobre o "Holocausto ameríndio".Acho que esse nome pomposo tirou a atenção do artigo.
Na verdade, eu queria denunciar o massacre dos índios de toda a América, que, em 1490 eram mais de 500.000 pessoas.
Hoje, vendo "A Missão", um filme com muito embasamento histórico, resolví postar a História de Sepé Tiarajú:

Sepé Tiaraju agora é herói nacional

Lei sancionada pelo vice-presidente, em exercício, José Alencar, coloca o índio missioneiro Sepé Tiaraju, no mesmo patamar em que se encontram Tiradentes, Santos Dumont e Zumbi dos Palmares.
O projeto que elevou o índio Sepé a categoria de herói é de autoria do deputado federal gaúcho Marco Maia (PT) que festejou a nova lei, dizendo que "chegou a vez de prestarmos o devido reconhecimento à história de coragem e de luta pelo direito à terra de nosso herói Sepé Tiaraju."

José Tiaraju era corregedor da Redução Jesuítica de São Miguel na época em que Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri (1750), obrigando cerca de 50 mil índios cristãos a abandonarem suas cidades, propriedades e pertences, nas Missões. Foi Sepé Tiaraju, o destemido, que liderou a resistência. "Esta terra tem dono", teria dito o herói, à época.

Sepé morreu em combate, no dia 17 de fevereiro de 1756, enfrentando tropas portuguesas e espanholas na localidade de Batovi, hoje município de São Gabriel. Privados de sua liderança, dias depois, 1,5 mil índios foram dizimados, na batalha de Caiboaté.

Preferiria dizer que Sepé foi um grande homem, que honrou o seu povo e a terra onde nasceu. Mas já que o Brasil precisa de heróis, aí tem um, de verdade!
Fonte: Jornal Zero Hora

Exercício de gratidão

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Exercício de gratidão

Há poucos dias, falando com um amigo muito querido, expressei-lhe a minha gratidão por tudo de importante que ele foi em minha vida. Senti que ele ficou pouco à vontade pois, sua modéstia não lhe permite vangloriar-se ou dar importância ao que ele fez e faz naturalmente.
Nessa seqüência, lembrei de outras pessoas, igualmente importantes para mim.
    Qual a razão de sua importância?Dinheiro?
    Seria status?Nada disso!!!É que essas pessoas chegaram em minha vida na hora certa e fizeram o que era necessário. Não foram grandes feitos ou presentes. Mas, na sua simplicidade, era a atitude que eu precisava. Como, um convite para tomar um sorvete quando você está só e triste. Ou, tomar um cafezinho, um expresso ou o que seja...mas, que ninguém antes lembrou!Ou, a ajuda espontânea e discreta quando você precisa. São atitudes que não tem preço...
Quando falei isso, vi olhares magoados de pessoas que estiveram mais próximas, que ajudaram mas, cheias de dedos e peias. E só quem já esteve precisando de ajuda sabe o valor
que tem a sensibilidade das pessoas generosas.
Muita gente diz que eu sinto desprezo pelo comum dos mortais eu esclareço: é pelos mortais mesquinhos, insensíveis e preconceituosos, que só enxergam aparências. Encontrei muitas pestes dessas em meu caminho. E foi por causa/culpa deles que comecei a valorizar as pessoas nobres e generosas e suas atitudes, por menores que fossem. Foi a escuridão da alma dos mesquinhos que me mostrou o brilho das pessoas generosas.
Hoje, eu posso dizer com certeza, que prefiro um cafezinho na companhia de amigos do que um champanhe na companhia de estranhos convenientes. O calor do café com amigos tem mais valor que o borbulhar do champanhe com estranhos. Isso, somado ao sorriso amável e sincero de um amigo, que te estima apesar dos teus defeitos e não pelo que és, faz toda a diferença.
Sempre que oro a Deus, agradeço sempre pelas pessoas maravilhosas que colocou no meu caminho... e pelas pessoas medonhas que fizeram o contraste mais acentuado entre pessoas generosas e mesquinhas. Como diria meu avô “não fosse a negritude da noite, as estrelas não teriam seu brilho...”

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Qui, 30 de Jun de 2011 6:12 pm

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Inverno no RS

                 

Neve em Gramadohttp://3.bp.blogspot.com/_jg-dlgPIBRE/TFtl_0iyoTI/AAAAAAAABYw/dILgJhw3K3I/s1600/neve+rs.jpg
As vezes até dá para moldar bolinha de neve...http://ecofotos.com.br/wp-content/uploads/2008/11/brasil-sao-jose-ausentes1.jpg
Em São José dos Ausentes faz a menor temperatura do RS

Neste país de dimensões continentais, enquanto faz +de 40ºC em alguns estados, em outros, mais meridionais, cai neve.
Haja chocolate quente para aquecer!!!


Sáb, 2 de Jul de 2011 4:39 pm

arthemegea
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Inverno e reminiscências

http://images02.olx.com.br/ui/7/42/82/1279030718_104944082_1-Fotos-de--lencois-de-malha-fio-301-100-algodao-1279030718.jpg

                                    Inverno e reminiscências

                                    Lembro de quando era criança, o inverno, embora chuvoso, era uma época muito gostosa: sentar perto do fogão a lenha, comer pinhão e pipoca, conversar com minha querida tia enquanto ela cozinhava e me explicava o que estava preparando. Mais tarde, eu fazia meu tricô e as lições da escola. Pela manhã, eu ia à aula, muito enroupada e bem protegida. Na cantina, comprava chá quente ou leite quente e comia com biscoitos amanteigados caseiros.
                                    Mas, o ponto alto do dia (ou da noite) era me enfiar em pijama de flanela e deitar nos lençóis de algodão, sempre quentinhos. Os edredons e cobertores ajudavam a aquecer. Edredons feitos de lã penteada e bem espessos. Eu mesma cardava a lã para confeccionar os nossos edredons. Minha mãe cortava e costurava a capa dos edredons. Alinhavava e marcava onde deveríamos bordar os pontos para prender a lã. Depois de pronto, ficava um fino trabalho artesanal. Preciso contar que minha mãe e minha avó também faziam nossos lençóis. Compravam tecido barrado e um tecido liso para a parte de baixo. As fronhas eram feitas do mesmo tecido barrado do lençol. Algumas vezes, minha avó tinha o capricho de bordar lençóis ou toalhas...era incrível!
                                   Hoje, usamos lençóis de fibra sintética, que embora fáceis de lavar e manter, nem são quentes ou aconchegantes. Embora bonitos e funcionais, não guardam aquela textura do algodão, tão macio! Também temos edredons de lã sintética e mal-costurada, ficando algumas partes mais cheias e outras mais ralas. Sem falar que, ao lava-los, a lã sintética costuma se amontoar em certas partes e esvaziar outras. A explicação do fabricante: acontece por causa da centrifugação. Parece que lavar não estava nos planos do fabricante.
                                   Esta manhã, mexendo casualmente em meus lençóis, encontrei dois jogos de lençóis de algodão...logo me veio à memória a minha infância e, não tive dúvidas: coloquei em uso. Também desejei fazer edredons, mas teriam que ser feitos com lã sintética. De cobertores, ainda tenho um bom suprimento deles, alguns nacionais, outros não. Não imagino como e porque fomos abolindo nossos costumes e adquirindo outros. Deve ser porque as fibras sintéticas são mais baratas e mais abundantes. Mas, lembre-se: o aconchego, o conforto, não tem preço!!!