Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Planos paralelos

    


                  Planos paralelos
                                  Nunca tive tanta certeza de que, ao morrer, mudamos de planos.
                                  Ontem, quando fazia mais um mês da morte de minha saudosa mãe, senti sua presença.Era uma presença delicada, caminhando pela casa e deixando seu perfume por tudo.Perfume indefinível, que muitas vezes procurei nas drogarias e nunca encontrei.Algo amadeirado, com notas de baunilha, e uma resina que acentuava o aroma amadeirado.Seria Promesa, da Myrurgia?Seria Maderas de Oriente?Ou uma mescla dos dois?Nunca vou saber!Só sei que o perfume era tão pessoal que ao senti-lo, logo o ligávamos a pessoa.
                                  Minha mãe foi sempre assim: discreta, refinada, gentil.Ao mesmo tempo, enérgica e valente.Soube passar pela vida respeitando as regras mas, sem deixar de cumprir suas metas.Seu único defeito era sua credulidade, agravado pela sua generosidade.Isso a fazia vítima de pessoas sem escrúpulos, que lhe extorquiam dinheiro e favores, o que muito me irritava.
                                  Aliás, sempre fui acusada de insensível pelos sangue-sugas.Por mim!Que me importa?Eu não conseguia sentir pena de quem tinha tanta disposição para intrigas mas, para trabalhar, não tinha.Se podiam acordar cedo para urdir intrigas e fofocas, então poderiam trabalhar.Nunca fui de criar cobras e corvos...
                                  Voltando aos planos paralelos, creio que não morremos.Só trocamos de freqüência e vamos habitar em outro plano.Algumas vezes, temos sonhos esquisitos, com lugares diferentes.É que penetramos em outro plano.E, os que já foram tem mais facilidade de circular entre os planos.
                                  Muitas vezes sentimos a presença de alguém, e nada vemos.Mas, a pessoa está ali.Algo sutil mas, marcante.Dá para diferenciar as presenças do Bem e as do Mal.As presenças do Bem, trarão bons aromas, sensação de paz e plenitude.As do Mal, são presenças pesadas e opressivas, que não trazem bons aromas, que deixam os cantos da casa mais escuros.Tudo isso significa que estamos recebendo visitas de outros planos.
                                   Escrevi essa página para agradecer a delicadeza de minha mãe de se fazer sempre presente.E ela sabe que será sempre lembrada, sempre benvinda!De outras pessoas nunca poderei dizer o mesmo, pessoas que passaram pela vida como furacões, deixando um rastro de destruição em seu caminho.
                                   Mamãe, querida!Mães são eternas!Viverão para sempre nas nossas lembranças e nos ensinamentos que deixaram.Mães, só pelo fato de poderem trazer nova vida ao mundo, serão sempre especiais.Como uma fruta que guarda a semente, como o gene que guarda a vida.Amor e carinho as mães que sempre estarão em nós.

Pudim de milho verde



Pudim de milho verde
Ingredientes
2 latas de milho verde
1 lata de leite condesado
1 garrafa pequena de leite de coco
3 ovos inteiros
1 xícara chá de leite líquido
1 xícara de chá de açúcar (para calda)

Modo de Preparo

Escorra o milho verde em uma peneira
Depois bata no liquidificador com o leite líquido, passe numa peneira fina para retira só o creme do milho
Em seguida pegue o creme do milho e coloque no liquidificador junto com o leite de coco, o leite condensado, os 3 ovos
Reserve


Calda:

Coloque o açúcar em uma panela com 1/2 xícara de água leve ao fogo até formar uma calda caramelizada
Unte uma forma de furo central e coloque a mistura do liquidificador, cozinhe no banho-maria por 40 minutos ou leve ao forno por aproximadamente 30 a 40 minutos
Obs Até ficar no ponto de pudim
É uma delícia!

Torta Floresta Negra






Torta Floresta Negra
Ingredientes:
3 discos de pão-de-ló de chocolate
1 vidro grande de cerejas ao maraschino
1 spray grande de chantily
5 colheres de sopa de chocolate em pó
1 lata de leite condensado
1 lata de leite(medida do leite condensado)
3 claras em neve

Modo de fazer:
Com o leite condensado, o leite e o chocolate, faça
uma massa de brigadeiro não muito dura.
Misture as claras em neve no brigadeiro.
Reserve

Monte um disco de pão-de-ló sobre um prato de torta;
Molhe com uma mistura de molho maraschino e uma xícara de leite;
Passe uma camada fina de da mousse de brigadeiro;
Salpique com cerejas picadas;
ponha uma camada fina de chantily.

Repita este procedimento até acabar os discos de pão-de-ló.

Na última camada, molhe com a calda de maraschino e leite;
Forre a torta inteira com a mousse de brigadeiro.
Enfeite com cerejas e chantily.



Bom apetite!

Cobras e lagartos no Paraíso





                Cobras e lagartos no Paraíso

                             Acho que a história da cobra no Paraíso procede.
                             Eu, instintivamente, sempre senti inimizade com esse réptil.Principalmente, depois de pressentir que sua atuação no Paraíso era só o começo de um plano diabólico de ocupação.
                             Embora com sua capacidade camaleônica de se disfarçar, o meu instinto as pressentia e provocava.Sim, provocava.Eu sabia que qualquer motivo que eu desse, seria ampliado e usado contra mim, eu usava isso para fazê-las sair da toca.
                             A bem da verdade, devo dizer que o meu trabalho muitas vezes ficou sem resposta: as pessoas haviam sofrido uma lavagem cerebral, segundo a qual, devíamos ser tolerantes e compreensivos.
                             E nesse afã de agradar as cobras, nossos pais nos educavam para sermos medíocres e opacos.Podíamos, sim, receber educação, ter uma profissão mas, nunca fazer sombra as cobras.Aliás, quem mais usufruía da nossa formação eram as ofídias.Inúteis e rastejantes, sua única capacidade e era a arte da intriga.Enquanto nós fazíamos o trabalho sujo e braçal, elas se debruçavam a fuçar na vida alheia para manter a intriga sempre atual e fresquinha.
                             Mas, como humana e muito aparentada com o Saraiva Tolerância Zero, eu estava sempre alerta e pronta para lhes dar o bote.Não era atoa que eu admirava o sistema político soviético.Lá, quem não trabalhasse, não comia.E aí, eu pensava:
                             -Realiza, criatura!Esses bichos ociosos, trabalhando de sol a sol numa temperatura abaixo de zero!E, se ousassem se revoltar, haveria uma prisão siberiana ideal para refrescar as idéias!Já pensou o que seria deles?Não é por nada que no Alaska e arredores não há cobras!
                             E, tantas fizeram as rastejantes, que nos irritaram profundamente.Acho que a nossa revolta correu o mundo, inclusive retroagindo no tempo.Alguma esposa islâmica, inventou uma iguaria chamada Surpresa de Cobra.As ofídias passaram de predadoras a caça.
                             E, para melhorar nossa condição, criamos criaturas camaleônicas, capazes de entrar num ninho de víboras sem ser percebidas.Lá, conviviam e se adaptavam temporariamente.E depois, voltavam ao convívio humano.Como já dizia um conhecido:
                             -Navego deste mar de fezes porque sou barqueiro.Qualquer outro idiota que queira nadar aí, se afoga!
                             Enfim, as guerras entre humanos além de inúteis, são geradas pelas cobras e só são úteis para elas.Inimigos mesmo, são elas.Nossa guerra é com elas e mais ninguém.Como diria o Saraiva:
                             -Eu sou tolerância zero!