Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nave explorer

Nave explorer

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                                                 Nave explorer
               Os comandantes na nave-mãe resolveram mandar uma nave explorer para explorar este lindo planeta azul.
               Eu e meu colega fomos os escolhidos para a tarefa.
               Não por acaso fomos avisados de nos mantermos em uma frequência vibratória invisível ao ôlho humano.E, podendo avançar no espaço-tempo para paesquisas complementares.
                Meu colega se encantou com a paisagem e ficou bastante tempo observando-a.Mas, descuidou de manter a nossa frequência.Como resultado, fomos vistos pelos primitivos que se assustaram e começaram a arremessar pedras.E, por ironia, com os escudos desativados, tivemos uma avaria na fuselagem.A nave explorer logo despressurizou e meu colega morreu asfixiado pela atmosfera diferente e não poluída do planeta.
                 Desmaiei e devo ter ficado muito tempo desacordada.Quando voltei a mim, eu mal podia me mover e estava sem voz.Escondí a nave em um barracão abandonado e a camuflei.Me escondí num estábulo onde vesti umas roupas velhas e fiquei mexendo no feno e observando os magníficos exemplares equinos que ali estavam.
                 Ouvi uma conversa e, de repente, entraram alguns primitivos e me observaram.Por sorte meu porte franzino e andrógino me fez passar por um menino.Vi que conversavam e me olhavam.Daí a pouco trouxeram frutas para mim.Quiz agradecer mas, a voz não saiu.Sorte minha, pois a evolução da linguagem que eu usava estava muito além da compreensão.Um deles me fez um gesto e tocou minha cabeça.Foi uma sensação estranha que fez brotar lágrimas dos meus olhos:desde meu nascimento em laboratório, nunca recebí carinho.
                 Toda a noite eu ia ao barracão tentar consertar o intercomunicador.Até que um dia, conseguí.Outra nave foi mandada para meu resgate.
                  Quando voltei a nave-mãe, não conseguia esquecer da sensibilidade dos primitivos, sua solidariedade com um menino desconhecido e mudo.
                   Foi então que eu lembrei, que aquela mesma civilização se havia quase destruído em uma guerra nuclear.Que contraste: solidariedade com um menino pobre e guerra com seus vizinhos!
                    Para nós, guerras não mais existiam.O nosso sistema de vida não contemplava rivalidades ou disputas pois, trabalhavamos como se fossemos apenas um.E emoções, se podem ser boas, também existem as negativas que levam ao embate.Agradeci ao Cosmos por viver em um mundo de paz e prosperidade.
                   
 
 

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