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sábado, 3 de setembro de 2011

Humanidade teve orígem na África

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Estudo: humanidade teve origem única na África
18 de julho de 2007 • 14h52 • atualizado às 19h56


Uma análise de milhares de crânios mostrou que os seres humanos modernos tiveram
origem em um único ponto na África, e enterrou de vez a hipótese de que tenha
havido múltiplas origens, disseram cientistas britânicos na quarta-feira.

A maioria dos pesquisadores concorda que a humanidade sugiu na África há cerca
de 50 mil anos, disseminando-se rapidamente e estabelecendo culturas na Europa,
na Ásia e na Austrália, na Idade da Pedra.

Mas uma minoria defendia, baseada no estudo de crânios, que populações
divergentes tinham evoluído de forma independente em diversas áreas.

As evidências genéticas sempre sustentaram a teoria da origem única, e agora os
resultados do estudo de mais de 6.000 crânios pertencentes a coleções acadêmicas
do mundo todo dá ainda mais força à tese.

"Combinamos nossos dados genéticos com novas medidas de uma grande amostra de
crânios e mostramos definitivamente que os seres humanos modernos tiveram origem
em uma única área, na África subsaariana", disse Andrea Manica, do Departamento
de Zoologia da Universidade de Cambridge.

Manica e colegas escreveram na revista Nature que as variações no tamanho e no
formato dos crânios diminuíam conforme a distância das amostras em relação à
África aumentava, assim como acontece com as variações do DNA.

A redução reflete o fato de que, embora a população original africana fosse
estável e variada, apenas um pequeno número de pessoas embarcou em cada migração
para fora da África. Isso criou uma série de "gargalos", o que reduziu a
diversidade.

O maior nível de variação nos crânios foi observado no sudeste da África, região
que costuma ser considerada o berço da humanidade.

O trabalho de Cambridge também sugere que o cruzamento com outras populações
iniciais, como os neandertais, ou não aconteceu ou foi insignificante. A
conclusão contraria sugestões recentes de que tal hibridismo tenha sido bastante
comum.

"Não estamos dizendo que nunca tenha havido acasalamento entre um homo sapiens e
um neandertal. Mas posso dizer, convictamente, que, qualquer que tenha sido o
produto desse acasalamento, ele não se misturou com a população", disse Manica à
Reuters.

O paleoantropólogo Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres,
disse que a pesquisa é importante por indicar que a diversidade humana atual
deriva inteiramente da África.


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Reuters


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