Somos meros "lulus"; final de ciclo;calendário maia;freqüencias;tsunami novamente;ficção ou realida

domingo, 17 de novembro de 2013

Castigare ridendo mores


                    Castigare ridendo mores
                    Sempre busquei a lógica da vida e da educação.Para mim e para o resto do mundo a lógica passa pelo crivo da Ação e Consequência, isto é, fez levou.
                                     Mas, na ótica da Igreja e dos Latinos é do castigo gratuito - só para mostrar poder e servir de exemplo.Se há uma tendência ao erro e desagregação de costumes, a Igreja e a sociedade elegem um pobre diabo, na maioria das vezes inocente, para servir de Judas de Aleluia!
                                     Se alguém critica essa arbitrariedade, eles alegam “temos que preservar os bons costumes!”.Traduzindo, eles justificam sua arbitrariedade pela conservação do “status quo”, isto é, manter o erro e os errados (das elites) a salvo da justiça.É a velha política clerical do sacrifício de uma vida, cordeiro ou bode, para manter seu poder, gerando medo e humilhação.
                                     Não sou contra o castigo do criminoso.Sou contra é a castigar quem nada fez ou deve, só para aterrorizar o povo.Não somos cordeiros, estamos mais para onças.
                                     Acho que, se eu tivesse feito algum crime, minha atitude seria de humildade e arrependimento.Mas, como pode alguém se arrepender do que nunca fez?O que eles conseguem com isso é a revolta e o ódio dos inocentes injustiçados.
                                     Aliás, o pouco respeito que se possa ter para com a Igreja, o Estado e a Justiça, acaba nesse exato instante em que se percebe que eles erraram de propósito, com vistas a ganhar, não o seu respeito mas, o seu medo.
                                     Não devo respeito ou humildade a quem erra e castiga as pessoas inocentes.Se as pessoas quiserem meu respeito, ao invés de castigar o cidadão de bem, vão caçar bandidos no seu reduto.Se os vencerem, recuperam parte do meu respeito.Sim, parte, porque para ter meu respeito total, teriam que me devolver os bens que me confiscaram  e deram  a outros.Se acham que não devem ou que não precisam do meu respeito, colham o minha indignação e agüente as conseqüências da guerra implacável que farei contra essa aberração de costumes.
                                     O pior, nessa história de 5ª é que os pais condenam seus filhos sem sequer lhes dar a chance de explicar o que não houve.Muitos pais expulsam seus filhos de casa em nome da moral e dos bons costumes, entregando-os ao inferno do submundo da prostituição e das drogas.Isso é Justiça?Só se for para os inimigos de seus filhos!
                                     O papel dos pais é proteger suas crias contra quem for, mesmo contra Deus.Nunca esperem que eu admire Abrahão por tentar imolar seu filho a um Deus déspota e sanguinário, antes, pelo contrário, abomino quem imola seus filhos na fogueira das vaidades de deuses estrangeiros.
                                  Sou do tipo de pessoa a quem você não pode pedir ou exigir compreensão para com os errados dos usos e costumes: eu nunca errei.Me pedir isso é como pedir a um homem que entenda a cólica uterina – sem a mínima condição!
                                  Enfim, acho que acabou, definitivamente, a era dourada da arrogância e da hipocrisia.Foram derrubados os últimos baluartes desses quistos sociais, foram extirpados.Se houver recidiva, cirurgia radical neles.
                                  Então, estamos conversados: chega de pão e circo que a minha paciência acabou.Fechem e destruam essa arena de horrores, monumento ao despotismo e arbitrariedade.Abaixo com os muros deste Coliseu macabro!


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